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domingo, 24 de novembro de 2024
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Queda

Segundo pesquisa, economia apresenta retração em fevereiro

Na comparação com os mesmos meses de 2017 e 2016, o trimestre encerrado em fevereiro apresentou destaque para as atividades de transformação, que cresceram 5,4%, e de comércio, com alta de 4,7%

Postado em 18 de abril de 2018 por Márcio Souza
Segundo pesquisa
Na comparação com os mesmos meses de 2017 e 2016

Monitor do Produto Interno Bruto (PIB) da Fundação Getúlio
Vargas aponta retração do PIB de 0,3% em fevereiro, na comparação com janeiro
deste ano. O indicador mensal faz uma estimativa da variação da economia
brasileira e mostra que, apesar da queda, o trimestre dezembro/janeiro/fevereiro
soma um crescimento de 0,6% em relação a setembro/outubro/novembro de 2017.

O coordenador da pesquisa , Claudio Considera avalia que a
economia continua apresentando taxas superiores a 2017. A estimativa da FGV é
que o PIB do trimestre encerrado em fevereiro cresceu 1,7% em relação aos
mesmos três meses de 2017 e 2016.

Na comparação com os mesmos meses de 2017 e 2016, o
trimestre encerrado em fevereiro apresentou destaque para as atividades de
transformação, que cresceram 5,4%, e de comércio, com alta de 4,7%.

“Mesmo na série dessazonalizada, a economia apresenta
crescimento, quando a comparação é trimestral. Na série mensal dessazonalizada,
a economia apresenta retração de 0,3%, na comparação de fevereiro com janeiro,
apesar disso, as taxas de crescimento de fevereiro são menores do que as divulgadas
em janeiro, o que pode significar perda de fôlego da recuperação cíclica”,
afirma o economista.

Na comparação com os mesmos meses de 2017 e 2016, o
trimestre encerrado em fevereiro apresentou destaque para as atividades de
transformação, que cresceram 5,4%, e de comércio, com alta de 4,7%. Com exceção
da transformação, todas as atividades da indústria tiveram queda.

A agropecuária teve queda nessa mesma base de comparação,
com recuo de 1,7% após 13 meses consecutivos de crescimento.

Os investimentos (formação bruta de capital fixo) tiveram
uma alta de 4,4% no trimestre, puxados por uma alta de 17,2% nas máquinas e
equipamentos. Por outro lado, a construção teve retração de 1,8%.

Pela ótica do consumo, houve crescimento de 2,5% do consumo
das famílias na mesma base de comparação. Segundo a FGV, todos os componentes
dessa parte do índice apresentaram variação positiva, mas houve desaceleração
da média trimestral. Na contramão dessa tendência, destacou-se o consumo de
produtos duráveis, que cresceu 12,6% no trimestre encerrado em fevereiro, uma
taxa que representa aceleração em relação aos 8,9% registrados no período
novembro/dezembro/janeiro.

No que diz respeito ao comércio exterior, a pesquisa indica
um crescimento de 2,8% nas importações no período trimestral que termina em
fevereiro, na comparação com os mesmos meses do ano anterior.

 Com informações da Agência Brasil. 

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