Taxa de desemprego sobe para 13,1%, no 1º trimestre do ano
O total de desempregados no país chegou a 13,7 milhões, um aumento de 11,2% em relação ao trimestre anterior (12,3 milhões)
A taxa de desemprego no Brasil subiu para 13,1% no primeiro
trimestre do ano. No último trimestre de 2017, atingiu 11,8%, segundo o
Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Em março de 2017, o
desemprego havia sido de 13,7%.
Os dados são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios
(Pnad) Contínua, divulgada hoje (27) pelo IBGE, no Rio de Janeiro.
Brasil tem 13,7 milhões de desempregados
O total de desempregados no país chegou a 13,7 milhões, um
aumento de 11,2% em relação ao trimestre anterior (12,3 milhões). Na comparação
com o primeiro trimestre de 2017 (14,2 milhões de desocupados), houve queda de
3,4%.
A população ocupada (90,6 milhões) caiu 1,7% em relação ao
último trimestre do ano passado (92,1 milhões), mas cresceu 1,8% em relação ao
primeiro trimestre de 2017 (88,9 milhões).
Com isso, o nível de ocupação chegou a 53,6%, abaixo dos
54,5% do trimestre anterior, mas acima dos 53,1% do primeiro trimestre de 2017.
Trabalho formal
O número de empregados com carteira de trabalho assinada
atingiu 32,9 milhões de pessoas, queda de 1,2% (408 mil pessoas) ante o
trimestre anterior e de 1,5% (menos 493 mil pessoas) na comparação com o
primeiro trimestre do ano passado.
Já o número de empregados sem carteira assinada ficou em
10,7 milhões de pessoas, uma redução de 402 mil pessoas em relação ao último
trimestre de 2017, mas uma alta de 5,2% de 533 mil pessoas em relação ao
primeiro trimestre do ano passado.
Setores
Na comparação com o último trimestre de 2017, metade dos dez
grupamentos de atividades pesquisados tiveram queda na população ocupada, com
destaque para a construção, cujos ocupados recuaram 5,6% (uma perda de 389 mil
postos de trabalho). Outros cinco grupamentos se mantiveram estáveis.
Na comparação com o primeiro trimestre do ano passado, três
grupamentos registraram alta no total da população ocupada, com destaque para
outros serviços, cujos postos de trabalho cresceram 10,4%. A construção foi o
único grupamento com queda de 4,1%. Seis grupamentos ficaram estáveis.
Rendimento
O rendimento médio real habitual do trabalhador brasileiro
foi de R$ 2.169 no primeiro trimestre deste ano, relativamente estável tanto em
relação ao último trimestre do ano passado quanto na comparação com o primeiro
trimestre daquele ano.
Com informações da Agência Brasil.