Mercado reduz projeção de crescimento da economia para 2,7%
Na última semana, a projeção ficou estável em 2,75%, após quatro reduções seguidas. Para 2019, a previsão permanece em 3%
O mercado financeiro voltou a reduzir a estimativa para o
crescimento da economia este ano. A projeção para a expansão do Produto Interno
Bruto (PIB), a soma de todos os bens e serviços produzidos no país, passou de
2,75% para 2,70%.
Na última semana, a projeção ficou estável em 2,75%, após
quatro reduções seguidas. Para 2019, a previsão permanece em 3%.
As estimativas são do boletim Focus, publicação
divulgada todas as semanas Banco Central
(BC), em Brasília.
De acordo com a pesquisa, o mercado financeiro manteve a
projeção para a inflação, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor
Amplo (IPCA), em 3,49% para este ano. Para 2019, a estimativa permaneceu em
4,03%.
A projeção segue abaixo do centro da meta de 4,5%, mas acima
do limite inferior de 3%. Para 2019, a estimativa para a inflação também está
abaixo do centro da meta (4,25%).
Taxa básica de juros
Para alcançar a meta, o banco usa como principal instrumento
a taxa básica de juros, a Selic, atualmente em 6,50% ao ano. Quando o Copom
aumenta a Selic, o objetivo é conter a demanda aquecida, e isso gera reflexos
nos preços, porque os juros mais altos encarecem o crédito e estimulam a
poupança.
Quando o Copom diminui os juros básicos, a tendência é que o
crédito fique mais barato, com incentivo à produção e ao consumo, reduzindo o
controle sobre a inflação.
De acordo com a previsão das instituições financeiras, a
Selic encerrará 2018 em 6,25% ao ano e subirá ao longo de 2019, encerrando o
período em 8% ao ano.
Com informações da Agência Brasil.