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sexta-feira, 5 de dezembro de 2025
Riscos

Medidas do governo não asseguram fim da greve

O governo federal autorizou baixar R$ 0,46 centavos no litro do diesel, mas não por 60 dias e cobrança de pedágio para eixos suspensos
foi eliminada em todo país

Sheyla Sousapor Sheyla Sousa em 28 de maio de 2018
Medidas do governo não asseguram fim da greve
O governo federal autorizou baixar R$ 0

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O governador de São Paulo, Márcio França (PSB), afirmou ontem que o governo federal concordou em diminuir o preço do litro de óleo diesel em R$ 0,46 na bomba, mas não autorizou que o desconto seja válido por 60 dias. O governo federal concordou, segundo França, em eliminar a cobrança do pedágio para os eixos suspensos dos caminhões em todo o país. A medida foi feita por meio de Medida Provisória publicada ontem no Diário Oficial da União. 

De acordo com o governador, isso não foi suficiente para assegurar o fim imediato da paralisação. Os caminhoneiros preferiram não se desmobilizar até quinta-feira (31). Em São Paulo, os pontos de bloqueio caíram de 220 para 32.

“Aguardamos que o presidente da República consiga equacionar isso”, disse França, após ter conversado com o ministro da Secretaria de Governo, Carlos Marun, em Brasília. O governador admitiu que o governo federal tem dificuldades legais e financeiras para solucionar o impasse. Ele pediu ainda que o Congresso Nacional vote os projetos pendentes sobre valor mínimo do frete e a Lei Geral dos Transportes.

O presidente Temer ainda vai enfrentar novas paralisações no decorrer da semana: vans escolares marcaram protesto para hoje em São Paulo e os funcionários da Petrobras também vão parar as atividades por 72 horas. 

O ex-ministro da Fazenda e pré-candidato do MDB ao Palácio do Planalto, Henrique Meirelles, foi chamado pelo presidente Temer na noite de ontem para discutir opções que possam acabar com a greve dos caminhoneiros, entre elas, zerar o PIS-Cofins. 

Os caminhoneiros fizeram ontem novos pedidos: a redução de 10% do preço do diesel diretamente na bomba, válida por dois meses. 

Durante a semana, quando os caminhoneiros fizeram as primeiras exigências de mudanças nos preços da Petrobras, a área econômica teve de ser consultada para fazer os cálculos do impacto das reivindicações nas contas públicas.  

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