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domingo, 24 de novembro de 2024
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Abastecimento

Circulação de caminhões com combustível já chega a 60% no País

A Federação Nacional do Comércio de Combustíveis e de Lubrificantes (Fecombustíveis) também informou que a situação nos postos revendedores começa a ser normalizada

Postado em 30 de maio de 2018 por Márcio Souza
Circulação de caminhões com combustível já chega a 60% no País
A Federação Nacional do Comércio de Combustíveis e de Lubrificantes (Fecombustíveis) também informou que a situação nos postos revendedores começa a ser normalizada

A Associação Nacional das
Distribuidoras de Combustível, Lubrificantes, Logística e Conveniência (Plural)
informou hoje (30) que o abastecimento dos postos de combustíveis do país
começa a voltar à normalidade. Segundo a entidade, que representa o segmento de
refino de petróleo e armazenamento e distribuição de combustíveis e
biocombustíveis, a circulação de caminhões-tanque já chega a 60% da
movimentação habitual nas regiões Norte, Nordeste e Sudeste.

Com o apoio das forças públicas
de segurança, bases prioritárias como São Paulo, Paulínia (SP), Betim (MG), Caxias
(RJ), Araucária (PR) e Canoas (RS) elevaram em cerca de 200% o número de
carregamentos e entregas aos postos de combustíveis.

A Federação Nacional do Comércio
de Combustíveis e de Lubrificantes (Fecombustíveis) também informou que a
situação nos postos revendedores começa a ser normalizada. De acordo com
balanço divulgado esta manhã, a situação mais preocupante é a do Pará, onde
apenas a capital, Belém, teve o abastecimento normalizado. Cidades do interior
do estado ainda estão sem receber combustível, aguardando ação do governo
estadual e das forças de segurança para permitir a passagem de comboios de
caminhoneiros que queiram deixar a paralisação iniciada pela categoria no
último dia 21.

Na cidade do Rio de Janeiro,
cerca de 15% dos postos já receberam o etanol, gasolina e diesel distribuídos a
partir da segunda-feira (28). No entanto, segundo a Fecombustíveis, as
distribuidoras continuam contingenciando a oferta de produtos. Até a tarde de
ontem (29), a expectativa do Sindcomb era de que a normalização do atendimento
demorasse entre quatro ou cinco dias.

Em Santos (SP) e região, onde
funciona o maior porto da América Latina, alguns postos começaram a receber
combustível com escolta policial e do Exército. A entrada do Porto de Maceió
(AL) também foi liberada por manifestantes e o abastecimento de gasolina voltou
a ser realizado nos postos.

Em Salvador e região
metropolitana, a Fecombustíveis garante que o abastecimento já atinge cerca de
80% dos postos. No Distrito Federal e no Espírito Santo, estes percentuais
chegam, respectivamente a 90% e 75% (no caso da Grande Vitória) e 50% no
interior capixaba.

Segundo a Petrobras, a
paralisação de 72 horas dos petroleiros, que iniciou hoje não terá impactos na
produção de combustível no país. “Estamos observando e trabalhando para evitar
qualquer impacto na produção”, disse o diretor executivo da Petrobras, Nelson
Luiz Silva.

Aeroportos

Ainda de acordo com a Plural, as
operações estão sendo gradualmente normalizadas nos principais aeroportos,
possibilitando o restabelecimento da malha aérea. Responsável pela gestão de 54
aeroportos brasileiros, a Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária
(Infraero) ainda falta combustível em nove localidades: Belém (PA); Campina
Grande (PB); Imperatriz (MA); Juazeiro do Norte (CE); Londrina (PR); Montes
Claros (MG); Palmas (TO); São José dos Campos (SP) e Uberlândia (MG).

Dos 555 voos programados para
decolar de aeroportos administrados pela estatal, entre a 0h e as 12h de hoje,
33 voos, que representa 6% do total, foram cancelados pelos mais diversos
motivos. Às 12h, 10 voos estavam atrasados.

Concessionária dos aeroportos de
Brasília e Natal, a empresa Inframerica tranquilizou os usuários. Na capital
federal, apesar de o Aeroporto Internacional Juscelino Kubitschek continuar
operando com restrições, apenas três voos sofreram atrasos em meio aos 86
pousos e 72 decolagens registrados em um dia de movimento de passageiros
considerado normal. De acordo com a concessionária, o aeroporto de Natal não
chegou a ser afetado pela paralisação dos caminhoneiros.

Feriado

Também em nota, o Ministério dos
Transportes, Portos e Aviação Civil e a Agência Nacional de Aviação Civil
(Anac) informaram que estão acompanhando o abastecimento dos aeroportos afim de
evitar prejuízos às operações durante o feriado facultativo de Corpus Christi.

A Anac recomenda aos passageiros
com voos marcados para os próximos dias que consultem as empresas aéreas antes
de se deslocarem para os aeroportos e verifiquem qual é a situação do seu voo.

A Polícia Rodoviária Federal deve
divulgar um novo balanço da situação das estradas e orientações aos motoristas
que vão viajar no feriado após as 14 horas.

Com informações da Agência Brasil. 

 

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