Seminário internacional discute educação superior em Goiás
A conferência promove o intercâmbio de ações bem sucedidas com instituições de ensino da Europa, mais precisamente da Alemanha e Portugal
Ao participar da abertura do 1º Seminário Internacional de
Educação Superior, realizado em Goiânia,
nesta segunda e terça-feira, dias 4 e 5, no Teatro Escola Basileu França, o
governador José Eliton parabenizou a iniciativa como “um ambiente adequado para
projetarmos o futuro”, promovendo avanços no Estado. A realização é do Conselho
Estadual de Educação de Goiás, Universidade Estadual de Goiás (UEG) e
Universidade de Rio Verde (UniRV).
“A verdadeira riqueza não se faz com transferência de renda,
que deve ocorrer momentaneamente, se faz com transferência de saber”,
externou José Eliton. Na ocasião, anunciou para a próxima semana a criação da
Universidade do Esporte de Goiás, para formar professores e atletas de alta
performance.
Ao palestrar sobre Ensino Superior e Desenvolvimento
Regional, o governador indagou os presentes a respeito da democratização do
ensino, se “essa democratização existe?”, e declarou que “a UEG cumpre papel
fundamental nessa missão”, e nessa linha de ação a universidade goiana está
“estabelecendo uma agenda de oferta do Ensino Superior em todos os municípios
goianos”, por meio da experiência da Univespe, a Universidade Virtual de São
Paulo.
José Eliton explicou que a Universidade Virtual “trata-se de
uma experiência formada em parceria com os municípios goianos que ainda não têm
sede presencial da UEG, o Estado de Goiás e a própria UEG”. Segundo ele, “os
municípios entrarão com o espaço físico, a UEG com todo o corpo docente, com
parte da graduação em plataforma digital e parte com o ensino presencial, com a
meta de estabelecer até 2022 a universalização do Ensino Superior em Goiás.
Os temas centrais do seminário são: Desenvolvimento e
Democratização da Educação Superior – Novos Processos e Perspectivas e Educação
Superior e Pesquisa Científica – Desenvolvimento Humano, Complexidade e
Inclusão, temas que abrem espaço para a inclusão, “inclusão que abre
portas, que abre janelas, que dá a oportunidade ao cidadão de ter um futuro
melhor”, que em Goiás, “aos poucos, foi ganhando novos contornos, com
o nascimento da Universidade Estadual de Goiás, há 19 anos”, assinalou
José Eliton. E completou dizendo que “não existe Estado que cresça e se
desenvolva sem investimento em ciência e tecnologia. Foi por isso que criamos a
Fapeg”.
O seminário promove o intercâmbio de ações bem sucedidas com
instituições de ensino da Europa, mais precisamente da Alemanha e Portugal, com
a participação de professores, pesquisadores e estudantes. “A
internacionalização da educação é necessária e acontece em vários níveis. Nós
abrimos vagas extras para recebermos representantes de outros países, com
vistos humanitários, em todos os nossos cursos de graduação”, informou o
reitor da UEG, Haroldo Reimer.
O presidente do Conselho Estadual de Educação, Marcos Elias
Moreira, entende que cabe ao conselho “a missão de discutir os rumos da
Educação Superior em Goiás, pelos quais passam os rumos do desenvolvimento na
economia do Estado, na pesquisa científica, no desenvolvimento social, passando
pela formação dos professores”.
UEG
Criada em 1999, a UEG está prestes a alcançar a marca de 100
mil diplomas, presente em 45 cidades, com a oferta de mais de 140 cursos.
“Nós registramos 177% de incremento de alunos no Ensino Superior nos
últimos anos”, afirmou Reimer.
A UEG tem papel fundamental na democratização do Ensino
Superior em Goiás “ao levar o Ensino Superior a inúmeros municípios goianos
do interior, em 139 cidades, que mudou o perfil econômico dos municípios”,
salientou a senadora Lúcia Vânia, que reconhece ainda a importância da UEG
“na formação de professores, com a Licenciatura Plena Parcelada.