Conab anuncia recuo de 3,4% na safra de grãos no Brasil
O resultado do levantamento apresentado hoje também é menor do que o do último dia 10 de maio, quando o órgão apontava para uma produção de 232,6 milhões de toneladas
A previsão de produção de grãos para o período 2017/2018 foi
reduzida para 229,7 milhões de toneladas. Apesar do recuo de 3,4% na comparação
com a safra passada – quando a colheita alcançou 237,7 milhões de toneladas -,
o volume ainda representa a segunda maior colheita do Brasil. O resultado
ajustado foi anunciado hoje (12), durante o 9o Levantamento da Safra realizado
pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab).
“A motivação continua e, para o próximo ano, acreditamos que
podemos passar dos 240 milhões de toneladas”, disse o secretário substituto de
Política Agrícola do Ministério da Agricultura (Mapa), Wilson Vaza, ao afirmar
que, apesar do recuo, há uma boa resposta dos setores ao plano safra anunciado
pelo governo.
O resultado do levantamento apresentado hoje também é menor
do que o do último dia 10 de maio, quando a Conab apontava para uma produção de
232,6 milhões de toneladas. No período, assim como agora, o volume projetado
também era impulsionado pela soja (117 milhões de toneladas) e pelo milho total
(89,2 milhões de toneladas). Mas, nessa comparação, o recuo foi atribuído a
impactos climáticos que afetaram a produção do milho segunda safra.
Sobre a área semeada, a Conab manteve a estimativa de maior
da série histórica, com uma ocupação de 61,6 milhões de hectares de terras no
país. Diferentemente da relação feita sobre a colheita, em relação à área, há
expectativa de aumento de 1,1% na comparação com a última safra. Ou seja, quase
400 mil hectares a mais em plantação, que, pela ordem de ganho, deve-se,
principalmente, ao cultivo de soja dos 33,9 milhões de hectares para 35,1
milhões. Cultivos do algodão e do feijão e as culturas de inverno também
ajudaram a ampliar a previsão da área produtiva.
Além do levantamento de grãos, a Conab ainda lançou o Portal
de Informações Agropecuárias, que vai reunir dados nacionais em um único
sistema. As informações vão desde custo de produção agrícola, preços, dados de
safra, de oferta e demanda de mercado, até dados de estoques públicos de
alimentos em cada unidade da federação e valor de frete nas principais rotas de
escoamento.
Com informações da Agência Brasil.