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quinta-feira, 26 de dezembro de 2024
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Eleições

Juventude partidária debateu o Manifesto de Centro com o PSD

Líderes da juventude de nove partidos reuniram-se para conversar sobre manifesto de centro assinado por FHC e o senador Cristovam Buarque (PPS-DF)

Postado em 14 de junho de 2018 por Rafael Oliveira
Juventude partidária debateu o Manifesto de Centro com o PSD
Líderes da juventude de nove partidos reuniram-se para conversar sobre manifesto de centro assinado por FHC e o senador Cristovam Buarque (PPS-DF)

Um grupo de jovens representantes dos principais partidos políticos de Goiás se reuniu na noite de ontem, com o professor e ex-deputado federal Vilmar Rocha para debaterem com ele os principais pontos do Manifesto por um Polo Democrático e Reformista, o chamado Manifesto de Centro, lançado na semana passada em Brasília. Vilmar foi o único político goiano a assinar o documento coordenado pelo senador Cristóvam Buarque (PPS-DF) e pelo ex-presidente Fernando Henrique Cardoso.

Coordenado pelo presidente do PSD Jovem, Michel Magul, o encontro contou com a participação de mais de 30 integrantes das juventudes do PSDB, MDB, PTB, PROS, Podemos, PPS, PSD, PDT e PRB, além de entidades como a OAB Jovem, Associação dos Jovens Empresários e Conselho Estadual da Juventude. Segundo Magul, o objetivo era colocar um pouco de lado a questões partidárias e eleitorais para todos pudessem discutir e refletir sobre o futuro do Brasil. “Essa iniciativa suprapartidária foi pioneira no País e será uma referência para que os movimentos jovens também realizem esse diálogo plural sobre o futuro do Brasil”, afirmou.

Lançado no último dia 5, o Manifesto de Centro traz 17 pontos considerados prioritários na agenda do Brasil nos próximos anos. São questões como as reformas tributária, política e previdenciária, modernização das questões ambientais (com foco em energias renováveis), novos marcos para concessão de estímulo e subsídios a empresários e indústria, entre outros. Mas o documento também reforça que as eleições deste ano se apresentam, talvez, como a “mais complexa e indecifrável” de todo o período da redemocratização e que, nesse momento, tudo que o Brasil não precisa é de “mais intolerância, radicalismo e instabilidade”. 

No debate, Vilmar Rocha ressaltou que vê muitas semelhanças entre a eleição presidencial deste ano e a de 1989, quando todos os partidos lançaram candidatos e a pulverização levou ao segundo turno Fernando Collor e Lula, com a vitória do alagoano. “E a conseqüência, todos sabem”, destacou Vilmar.

O ex-deputado federal também avaliou a possibilidade de um candidato com perfil populista se eleger, a exemplo do que ocorreu em 89. Para Vilmar Rocha, uma possível vitória de Bolsonaro nas urnas representaria um “desastre” para o País. “O Brasil precisa de um presidente experiente e equilibrado que tenha a capacidade de fazer as reformas. Bolsonaro não tem qualificações e experiência para ser presidente, tem um viés autoritário, não é equilibrado, e ele não vai ter capacidade de articulação, de diálogo com o congresso, para fazer as reformas que o Brasil precisa”, afirmou o presidente do PSD em Goiás. 

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