Há brasileiros no acidente entre trens no Peru, em Machu Picchu
A assessoria de imprensa do Itamaraty informa que o Consulado Honorário do Brasil, em Cusco, está acompanhando a situação do grupo de brasileiros envolvidos no acidente e dará todo o apoio necessário
Um grupo de turistas do Brasil ficou retido na estrada para Machu Picchu, no Peru, depois de um acidente entre dois trens.
A assessoria de imprensa do Itamaraty informa que o Consulado Honorário do Brasil, em Cusco, está acompanhando a “situação do grupo de brasileiros envolvidos no acidente e dará todo o apoio necessário” e destaca que o Ministério das Relações Exteriores seguirá acompanhando o caso.
E, acrescenta que “em atenção à Lei de Acesso à Informação e em respeito à privacidade dos cidadãos, esta assessoria não está autorizada a fornecer informações de cunho pessoal sobre o caso”.
O governo peruano informou que o acidente ocorreu ontem e os trens transportavam um total de 35 passageiros.
Segundo a polícia, o choque entre os trens aconteceu logo após a ferrovia ser bloqueada por peruanos, também turistas, que não conseguiram comprar passagens e ingressos para o povoado de Machu Picchu.
“Um dos trens da Inca Rail a partiu de Ollantaytambo e parou 40 minutos depois do local do protesto. Ficamos uma hora parados na ferrovia e após de cinco minutos de o trem retomar o destino, sentimos um forte impacto na parte de trás, foi um trem da Peru Rail que nos atingiu “, relatou a turista Valeria Lozana.
O bloqueio de protesto na ferrovia foi explicado por Isaac Quispe, que vive um Machu Picchu e trabalha com turismo.
Segundo ele, os preços dos ingressos para Machu Picchu são elevados, entre 50 e 60 dólares. E, pelos trens da Inca Rail e Peru Rail o bilhete custa 10 dólares.
O grupo se revoltou pois os trens das duas empresas oferecem os valores mais baratos.
E se aglomerou em frente à estação. E o trem com destino às ruínas não parou. Uma pessoa teria sido atropelada.
A empresa Trem Peru Rail informou que está prestando toda assistência aos feridos e hospitalizados.
(Agência EFE)