Da Redação

“Dois hambúrgueres, alface, queijo, molho especial, cebola, picles e pão com gergelim” fizeram do Big Mac um símbolo da cultura norte-americana. Criado pelo franqueado do Mcdonald’s, Jim Delligatti, o sanduíche celebra em agosto cinco décadas no mercado. Apesar da idade, o hambúrguer faz sucesso no mundo todo e agrada paladares de crianças e adultos.

São vendidos, diariamente, 1,5 bilhão de unidades do produto no mundo, sendo cerca de um milhão de unidades vendidos por dia no Brasil. Para celebrar a data, nesta quinta-feira (2), o Mcdonald’s vai distribuir seis milhões de moedas MacCoins em restaurantes da rede em 57 países, incluindo o Brasil.

A cada Big Mac comprado, o cliente deve receber um modelo de MacCoins. Serão cinco moedas diferentes que podem ser trocadas por um Big Mac, a partir do dia 4 de agosto, em qualquer franquia do Mcdonald’s.

“Esta celebração é também um agradecimento aos milhões e milhões de fãs e consumidores do Big Mac. Foram eles que tornaram o sanduíche um verdadeiro fenômeno mundial”, afirma o presidente da Divisão Brasil da Arcos Dorados, Paulo Camargo. A empresa é a maior franquia independente do Mcdonald’s do mundo.

Receita de sucesso

A versão do sanduíche produzida por Deligatti sofreu uma única alteração ao ser incorporada ao cardápio fixo da rede, a mudança do molho para o que se conhece hoje, feita para facilitar sua produção em larga escala. Os demais ingredientes permanecem intocados. Hoje, o Big Mac é preparado da mesma maneira em mais de 120 países. Aqui, os brasileiros se saboreiam da receita original americana, porém com ingredientes 100% nacionais.

Ser do Bem

O Big Mac é o pilar de uma das maiores mobilizações solidárias do país, o McDia Feliz – que completa três décadas neste ano, no Brasil. Ao todo, o Big Mac gerou mais de R$ 200 milhões, que foram investidos em projetos de prevenção e combate ao câncer infanto-juvenil em todo o Brasil. Essa mobilização contribuiu para que os índices de cura da doença, quando diagnosticada precocemente, saltassem de 20% nos anos 90 para 80% atualmente. A partir desse ano, o sanduíche está ainda mais solidário e também irá contribuir para projetos de educação para jovens.

Índice Big Mac

Ao longo desses 50 anos, o sanduíche que se tornou sinônimo do McDonald’s mudou hábitos alimentares, serviu de referência para artistas plásticos e estilistas e inspirou teorias econômicas. Em 1986, a conceituada revista inglesa The Economist criou o Índice Big Mac, com base na teoria da “paridade do poder de compra” e para tangibilizá-la escolheram o sanduíche, pois está presente no mundo inteiro. Desde então, o indicador – que tem por referência os preços do Big Mac em diferentes moedas – tem sido utilizado na análise de políticas cambiais.