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sábado, 30 de novembro de 2024
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Drones Explosivos

Maduro critica reação da UE sobre atentado que sofreu

Presidente da Venezuela disse ser “deplorável” o comunicado
da União Europeia sobre explosão de drones em ato público

Postado em 13 de agosto de 2018 por Sheyla Sousa
Maduro critica reação da UE sobre atentado que sofreu
Presidente da Venezuela disse ser “deplorável” o comunicado

Níclolas Maduro acusou União Europeia de proteger terroristas e de não ser capaz de condenar atentado que ele seria vítima

O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, considerou “deplorável” o comunicado emitido pela União Europeia (UE) em relação ao atentado que sofreu, quando dois drones explodiram em um ato público que liderava e do qual saiu ileso.

“Verdadeiramente é deplorável o comunicado da União Europeia, protegendo terroristas, no seu comunicado protegem terroristas, no seu comunicado não são capazes de condenar o atentado que tinha como objetivo assassinar o presidente deste país”, disse Maduro referindo-se ao documento emitido há dois dias.

Na nota, a União Europeia pede que seja feita “uma investigação exaustiva e transparente” sobre o incidente ocorrido no último dia 4 “a fim de esclarecer os fatos, em pleno respeito do Estado de direito e dos direitos humanos”. Maduro questionou esta resposta pois, alertou, o atentado “poderia ter atingido o assassinato em massa das mais altas autoridades militares e civis”. 

Grupo de Lima

No sábado (11) o Brasil e mais 11 nações que compõem o Grupo de Lima (Argentina, Canadá, Colômbia, Costa Rica, Chile, Guatemala, Guiana, Honduras, México, Panamá, Paraguai e Peru) condenaram a repressão e a perseguição política na Venezuela.

O grupo apela para o respeito à democracia e aos direitos humanos, a libertação de presos políticos e a busca por solução interna para crise que se passa no país. Também sugere a realização de “eleições livres, democráticas e transparentes”.

Ex-presidente da Colômbia

O presidente da Venezueladenunciou no sábado (11) que a tentativa de atentado da qual saiu ileso na semana passada foi ordenada por Juan Manuel Santos, ex-presidente da Colômbia.

“Foi o ex-presidente Juan Manuel Santos quem deu a ordem de preparar a ação terrorista para o meu assassinato”, disse o governante, durante ato com 700 generais e almirantes em Caracas, que foi exibido em transmissão obrigatória de rádio e televisão.

Segundo Maduro, Santos atuou em coordenação com o ex-presidente do Parlamento venezuelano, o opositor Julio Borges, “que recebe a ordem, os recursos, a logística, o apoio e o plano” e “é quem assume a responsabilidade em relação à história de assassinar o presidente”. (Agência Brasil) 

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