Central de Alternativas Penais atende 820 condenados
Os cumpridores são atendidos por equipes multidisciplinares de psicologia e assistência social e encaminhados às instituições onde deverão cumprir as condenações
Da Redação
A Central Integrada de Alternativas Penais é responsável por gerir e fiscalizar o cumprimento das penas alternativas restritivas de direito em Goiás. Os condenados são encaminhados pelos juízes para a unidade e de lá remanejados para serviços em instituições parceiras. Atualmente, há 830 cumpridores em Goiânia e Região Metropolitana.
“A sociedade é a principal ganhadora desta idealização porque a Ciap faz um trabalho importante e viável efetivando e fiscalizando o cumprimento das penas alternativas”, explica o diretor-geral de Administração Penitenciária coronel Edson Costa.
Na central, os cumpridores são atendidos por equipes multidisciplinares de psicologia e assistência social e encaminhados às instituições onde deverão cumprir as condenações. “Temos servidores que atuam com uma política de gestão forte e que estabelecem a confiança do Judiciário e da sociedade”, ressalta.
Há 220 entidades conveniadas com a Ciap e que recebem cumpridores em Goiânia e Região Metropolitana. Desde a chegada dos condenados até o fim das suas penas, a Ciap monitora e fiscaliza a atuação de todos.
A unidade conta com salas de recepção, palestra, atendimento psicológico e assistência social, além do monitoramento eletrônico. Todos os dias agentes prisionais fiscalizam os cumpridores, bem como as instituições, para garantir a empregabilidade da pena.
A gerente da Ciap, Flora Ribeiro, explica que o “princípio de gestão arrojada” empregado na unidade é o que garante o reconhecimento do trabalho junto aos poderes paralelos como Judicário, Ministério Público, Defensoria Pública, além do Ministério da Justiça, que colocou a Ciap como referência na área em nível nacional.
“Temos profissionalizado a gestão penitenciária em relação às penas alternativas. Instalamos dentro da nossa rotina protocolos, instruções de trabalho, planejamento estratégico, estatísticas, procedimento operacional padrão, entre outros”, explica Flora, acrescentando que esses controles “empregados de forma eficiente” garantem os resultados positivos da unidade.
Até a implantação da Ciap, o atendimento para os cumpridores eram exercidas apenas pelo Poder Judiciário. O diretor-geral de Administração Penitenciária, coronel Edson Costa, um dos idealizadores da Central em Goiás, reforça que a implantação da Ciap é um avanço para o sistema penitenciário goiano.