Goiás avança significativamente nos indicadores e desenvolvimento
Na Fecomércio, Zé Eliton defende aprofundamento do “diálogo constante” com os setores produtivos. Candidato também destaca Goiás como terceiro Estado que mais gerou empregos no Brasil em 2018
Da Redação
“Ninguém é dono da
razão e ninguém governa sozinho”, disse hoje o governador e candidato à
reeleição, Zé Eliton, da coligação Goiás Avança Mais (PSDB, PTB, PSB, PR, PSD,
PPS, PV, Solidariedade, Avante, Rede e Patriota), durante encontro com filiados
a sindicatos e associações empresariais do setor do comércio no estado.
Zé Eliton, que estava acompanhado da senadora e candidata à
reeleição Lúcia Vânia (PSB) e de
concorrentes à Câmara Federal e Assembleia Legislativa, afirmou que olhar
para futuro implica ter uma “visão
clara” e um “projeto modernizante”, construído em meio a um diálogo “franco e
aberto” com o setores produtivos.
Aos empresários, ele disse que é preciso ter clareza para
entender que a dinâmica social, a partir dos avanços advindos com a
Constituição de 1988, mudou e “é preciso entender as novas relações sociais”.
Nos últimos anos, destacou, Goiás avançou significativamente nos indicadores
sociais e no desenvolvimento sustentável, com destaque para a Educação,
Segurança Pública, Comércio Exterior, Saúde, emprego, renda e geração de
oportunidades. Isso se deu por meio de programas de inclusão social e uma
política agressiva de atração de novos investimentos, fundamental para que o
PIB do Estado saltasse de R$ 17 bilhões, em 1998, para quase R$ 200 bilhões nos
dias atuais.
Também enfatizou que em Goiás há “segurança jurídica”, o que
permite um ambiente adequado para investimentos, não apenas públicos, mas
privados. “Quando falo em ambiente não é apenas no ponto de vista econômico, é
qualificação de mão de obra, capacitação de educadores, execução de projetos de
infraestrutura”, explicou.
Empregos
De acordo com dados do Cadastro Geral de Empregados e
Desempregados (Caged) divulgados ontem (22) pelo Ministério do Trabalho, Goiás
foi o terceiro Estado que mais criou vagas de emprego formal nos sete primeiros
meses deste ano. De janeiro a julho, Goiás teve saldo de 37.156 novos postos de
trabalho com carteira assinada, resultantes de 359.398 admissões e 322.242
desligamentos.
O governador Zé Eliton destaca que a política empreendida
pelo Governo de Goiás de incentivo às empresas, com apoio fiscal e
institucional, tem fator relevante na consolidação desses números divulgados
pelo Caged, colocando Goiás como o terceiro estado brasileiro que mais gerou
empregos este ano e o primeiro colocado na região Centro-Oeste. Para ele, isso
comprova o acerto da política econômica e da parceria que o seu governo tem com
o empreendedorismo no Estado.
Segundo o governador, a imprensa, local e nacional, destaca
que Goiás tem revertido com segurança o cenário da crise econômica. Além de se
manter em uma das primeiras posições no ranking, o Estado diversificou o campo
de geração de emprego, antes mais centralizado no setor agropecuário. O mercado
goiano também tem exigido maior qualificação do trabalhador.
O resultado da geração de emprego formal em Goiás fica
abaixo apenas de São Paulo (158.540 vagas de saldo) e Minas Gerais (102.883) e
é o melhor do Centro-Oeste. Na região, o saldo de empregos foi de 85.330 novos
postos de trabalho com carteira assinada, sendo 28.229 no Mato Grosso; 12.087
no Distrito Federal e 7.858 no Mato Grosso do Sul. Isso significa que Goiás
criou sozinho 43,5% de todos os novos postos de trabalho da região.
Nos sete primeiros meses do ano, a agropecuária foi o
principal motor de criação de empregos, com 11.141 contratações a mais que
desligamentos. O setor de serviços vem logo em seguida, com 11.064 vagas,
seguido de perto pela indústria de transformação, que teve saldo de 9.325 novos
trabalhadores com carteira assinada. Construção civil (4.865), comércio
(1.001), extração mineral (374) e administração pública (275) completam a
lista.
Nos subsetores, o líder em geração de empregos foi o da
indústria química e produtos farmacêuticos, veterinários e perfumarias, que
criou 6.013 postos de trabalho. O subsetor de transportes e comunicação vem em
seguida, com 3.822 vagas e, em terceiro, está o subsetor da indústria de
alimentos, bebidas e álcool etílico, com 3.142 vagas.
Municípios – Em números absolutos, Goiânia é o município que
mais empregou entre janeiro e julho. Na capital goiana, foram criadas 5.417
novas vagas de emprego. Em segundo lugar aparecer Cristalina, com 4.591. Três
municípios do Sudoeste goiano também surgem com destaque positivo no Caged:
Quirinópolis (saldo de 1.357 admissões), Jataí (1.306) e Rio Verde (1.298).
Proporcionalmente, o município campeão de emprego no período
foi Cristalina, com alta de 38,2% no número de empregados em comparação com o
ano passado. Goianésia, com 14,97%; Santa Helena, com 14,88%, e Quirinópolis,
13,15%, completam a lista dos melhores desempenhos do ano até aqui.
PNAD – Além do Caged, a Pesquisa Nacional por Amostra de
Domicílios Contínua (PNAD), divulgada na semana passada, também confirma a
melhoria no mercado de emprego em Goiás. Segundo o dado, que é levantado pelo
Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e tem metodologia
diferente, a taxa de desemprego em Goiás recuou no segundo trimestre de 2018:
no primeiro, a taxa era de 10,2% e, agora, é de 9,5%.