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sexta-feira, 5 de dezembro de 2025
Afogamento

Clube onde criança se afogou não tem alvará de funcionamento

O Centro aquático, onde um menino de 6 anos morreu afogado, não possui alvará de funcionamento concedido pelo Corpo de Bombeiros

Sheyla Sousapor Sheyla Sousa em 16 de outubro de 2018
Clube onde criança se afogou não tem alvará de funcionamento
O Centro aquático

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Raunner Vinícius Soares*

O clube, no setor Jaó, não possui alvará de funcionamento já que o mesmo venceu em setembro deste ano.  De acordo com o Corpo de Bombeiro de Goiás, não têm formas de fiscalizar o clube o ano inteiro, a Corporação só tem uma base a partir desta única fiscalização que não foi solicitada pelo Clube Jaó.

Segundo o Corporação, tem que ter um guarda-vidas num raio de ação de 100 metros. A quantidade, num determinado local, de guarda-vidas é definida pelo seu raio de ação, de forma que seja clara, e assim garantir a segurança do banhista e havia uma agente no local que confirmou a presença deste profissional. O Corpo de Bombeiros disse que havia uma agente de folga no clube que confirmou ter salva-vidas suficientes segundo a norma da Corporação.

Os guarda-vidas deverão agir de forma proativa e preventiva, orientando os banhistas, principalmente os pais das crianças desacompanhadas dos mesmos. Deverão realizar rondas constantes em seu raio de ação. A corporação cobra que estes profissionais tenham formação teórica e prática por uma empresa pré-avaliada. “Estarão aptas a formar guarda-vidas as empresas devidamente credenciadas no CBMGO, obedecidas às legislações vigentes.”

O profissional guarda-vidas em serviço deve estar devidamente identificado com uniforme que o caracterize como tal, com camiseta possuindo nas costas a inscrição GUARDA-VIDAS. E segundo a agente, o Clube Jaó possuía.

Além do mais, uma das principais dicas do Corpo de Bombeiros nessas situações é que os pais ou responsáveis mantenham as crianças sob constante vigilância. “Qualquer descuido pode ser fatal, já que o guarda-vidas está lá para vigiar todo mundo. Nem sempre ele consegue ver tudo.”

Acidente

O afogamento ocorreu neste domingo (14), onde uma criança de 6 anos de idade morreu em uma das piscinas do clube. O menino permaneceu submerso entre 6 e 10 minutos, foi removido inconsciente da água, chegou a ser submetido aos trabalhos de reanimação iniciados por uma médica e um socorrista que estavam no local em horário de lazer, porém, foi constatado o óbito, cerca de uma hora depois.   

De acordo com a Corporação, a equipe foi acionada às 18h de domingo e, quando chegaram ao local, a criança, de 6 anos de idade, já havia sido retirada da água. Uma médica fazia manobras para reanimar a vítima e logo o Corpo de Bombeiros tomou conta do caso.

Em nota de pesar, o Clube Jaó lamentou a morte da criança que se afogou em uma das piscinas do estabelecimento e decretou luto oficial de cinco dias. O clube informa que está prestando assistência à família da vítima e se coloca à disposição para prestar esclarecimentos para os órgãos públicos competentes e ainda reforça que sua equipe de segurança prestou os primeiros socorros e que o Corpo de Bombeiros e o Samu foram acionados. (Raunner Vinícius Soares é estagiário do jornal O Hoje sob orientação do editor de Cidades Rhudy Crysthian) 

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