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terça-feira, 24 de dezembro de 2024
Dengue, zika e chikungunya

Semana Nacional de Combate ao Aedes começa neste domingo

Estados e municípios já foram orientados pela Sala Nacional de Coordenação e Controle (SNCC) do ministério para que promovam nas comunidades atividades instrutivas sobre a importância da prevenção

Postado em 23 de novembro de 2018 por Katrine Fernandes
Semana Nacional de Combate ao Aedes começa neste domingo
Estados e municípios já foram orientados pela Sala Nacional de Coordenação e Controle (SNCC) do ministério para que promovam nas comunidades atividades instrutivas sobre a importância da prevenção

A partir do próximo domingo (25), todos os municípios do país vão promover diversas ações de combate ao mosquito Aedes aegypti, como visitas domiciliares, mutirões de limpeza e distribuição de materiais informativos. A Semana Nacional de Combate ao Aedes ocorrerá de 25 a 30 de novembro, sendo 30 de novembro o dia D de combate ao mosquito.

No total, 210 mil unidades públicas e privadas de todo o país estão sendo mobilizadas, sendo 146 mil escolas da rede básica, 11 mil Centros de Assistência Social e 53 mil Unidades Básicas de Saúde (UBS), informou o Ministério da Saúde.

Estados e municípios já foram orientados pela Sala Nacional de Coordenação e Controle (SNCC) do ministério para que promovam nas comunidades atividades instrutivas sobre a importância da prevenção de combate de mosquito transmissor da dengue, zika e chikungunya.

Entre as atividades planejadas para a semana estão visitas domiciliares, distribuição de materiais informativos e educativos, murais, rodas de conversa com a comunidade, oficinas, teatros e gincanas.

“A mobilização pretende mostrar que a união de todos, governo e população, é a melhor forma de derrotar o mosquito, principalmente nos meses de novembro a maio, considerados o período epidêmico para as doenças transmitidas pelo Aedes aegypti. Neste período, o calor e as chuvas são condições ideais para a sua proliferação”, informa o ministério.

“O verão é o período que requer maior atenção e intensificação dos esforços para não deixar o mosquito nascer. No caso da população, além dos cuidados, como não deixar água parada nos vasos de plantas, é possível verificar melhor as residências, apoiando o trabalho dos agentes de endemias. Esses profissionais utilizam técnicas simples e diferenciadas para vistoriar as casas, apartamentos e espaços abertos”, explica o coordenador do Programa Nacional de Controle da Dengue do Ministério da Saúde, Divino Martins.

Dados nacionais apontam redução nas três doenças transmitidas pelo Aedes aegypti, entre janeiro a novembro de 2018, em comparação com o mesmo período de 2017, porém, alguns estados apresentam aumento expressivo de casos de dengue, zika ou chikungunya. Por isso, é necessário intensificar agora as ações de eliminação do foco do mosquito para evitar surtos e epidemias das três doenças no verão, informa o ministério. (Agência Brasil)

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