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domingo, 24 de novembro de 2024
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Corrupção

PF cumpre mandados de prisão em nova fase da Lava Jato

Investigações indicam a existência de uma organização criminosa que lesou a Petrobras na área de compra e venda de petróleo

Postado em 5 de dezembro de 2018 por Redação
PF cumpre mandados de prisão em nova fase da Lava Jato
Investigações indicam a existência de uma organização criminosa que lesou a Petrobras na área de compra e venda de petróleo

PF cumpre mandados de prisão em nova fase da Lava Jato (Foto: Divulgação)

A Polícia Federal (PF) cumpre nesta quarta-feira (5), no estado do Rio de Janeiro, 11 mandados de prisão e 26 de busca e apreensão na 57ª fase da Operação Lava Jato, batizada de Operação Sem Limites. Dez mandados de prisão preventiva são na capital e um em Niterói.

Entre os 26 mandados de prisão também há dois em Petrópolis, na região serrana do Rio, e um em Curitiba.

Os presos serão levados para Curitiba, onde responderão por crimes como o de corrupção, organização criminosa, crimes financeiros e de lavagem de dinheiro na 13ª Vara Federal de Curitiba. 

Segundo a polícia, as investigações indicam a existência de uma organização criminosa que lesou a Petrobras na área de compra e venda de petróleo e derivados por ou para empresas estrangeiras. O esquema teria operado até meados de 2014, com o envolvimento de funcionários da estatal.

O grupo agia para garantir vantagens indevidas a executivos e ganhos acima dos praticados pelo mercado às empresas envolvidas, que também teriam realizado negócios irregulares de locação de tanques de armazenagens. 

A Polícia Federal detalhou que as operações de compra e venda de petróleo e derivados eram de responsabilidade da Diretoria de Abastecimento, mas não necessitavam de aprovação prévia da diretoria para ocorrer. 

“Circunstância que facilitava sobremaneira a pulverização dos esquemas ilícitos nas mãos de diversos funcionários de menor escalão, vinculados à Diretoria de Abastecimento, e que exerciam suas funções tanto no Brasil quanto nos escritórios da Petrobras no exterior”, diz a nota da PF, acrescentando que esses funcionários usavam variações ínfimas nas operações para produzir um montante de recursos ao longo do tempo. (Agência Brasil) 

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