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quinta-feira, 4 de dezembro de 2025
Acordo

Presidente do PT viaja para Venezuela nesta quinta

Gleisi vai prestigiar a posse de Nicolás Maduro

Guilherme Araújopor Guilherme Araújo em 10 de janeiro de 2019
Presidente do PT viaja para Venezuela nesta quinta
Gleisi vai prestigiar a posse de Nicolás Maduro

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Da Redação

Gleisi Hoffmann, presidente do Partido dos Trabalhadores (PT), vai a Caracas, Capital da Venezuela, para prestigiar a posse de Nicolás Maduro nesta quinta-feira (10).

Maduro foi reeleito num pleito marcado por suspeitas de fraude, que é questionado por boa parte da comunidade internacional – incluindo o governo atual brasileiro que, junto de mais 12 países da região, firmaram um documento em que pedem que Maduro não assuma o mandato.

Os dois maiores rivais do presidente foram impedidos de concorrer. A oposição que restou contesta o resultado oficial das urnas. Desde que assumiu o poder, há quase seis anos, o presidente conduz o país na direção do autoritarismo. Já esvaziou o Parlamento, perseguiu juízes e mandou prender adversários políticos. Também pressionou o Conselho Nacional Eleitoral a anular um referendo que ameaçava revogar seu mandato.

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“O Partido dos Trabalhadores (PT) rechaça o intervencionismo e a posição agressiva do atual governo brasileiro contra o país”, diz uma nota publicada no site do partido na tarde da quarta-feira e assinada por Gleisi. A nota postula vários argumentos para o comparecimento da presidente do partido na posse de Maduro, tal como a discordância do PT em relação às sanções impostas à Venezuela por parte dos Estados Unidos.

Em relatório recente, a Human Rights Watch afirmou que a “repressão implacável do governo tem resultado em milhares de detenções arbitrárias, centenas de casos de civis julgados por tribunais militares, casos de tortura e outras violações”.

O partido ainda reitera que reconhece a eleição de Maduro por meio do voto popular. O pleito foi contestado pela comunidade internacional, pela oposição venezuelana e por parte da população do país, que não veem legitimidade na reeleição de Maduro.

 

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