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domingo, 22 de dezembro de 2024
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Cobranças

Governador Ronaldo Caiado disse que Zé Eliton quer fugir das responsabilidades

Ronaldo Caiado afirmou que a grave crise fiscal que Goiás atravessa é de responsabilidade do ex-governador José Eliton

Postado em 11 de janeiro de 2019 por Sheyla Sousa
Governador Ronaldo Caiado disse que Zé Eliton quer fugir das responsabilidades
Ronaldo Caiado afirmou que a grave crise fiscal que Goiás atravessa é de responsabilidade do ex-governador José Eliton

Venceslau Pimentel*

O governador Ronaldo Caiado (DEM) disse ontem que o ex-governador José Eliton (PSDB) tem procurado se isentar da responsabilidade pela situação de crise fiscal do estado, incluindo o não empenho da folha do funcionalismo público estadual referente ao mês de dezembro.

Ele comentou o assunto ao cumprir agenda de trabalho, que começou com a assinatura de termo de cooperação técnica entre Governo, por meio da Agência Goiana de Transporte e Obras (Agetop), e municípios goianos, para a tomada de medidas emergenciais de recuperação da malha viária estadual.

“Ele (Eliton) está querendo fugir de uma responsabilidade que é dele”, afirmou o governador, em reunião com membros do Sindicato dos Trabalhadores em Educação de Jataí (Sintego), em Jataí, para onde viajou no final da manhã de quinta-feira. Caiado reafirmou que se trata de uma maneirar do ex-governador salvar seu CPF, mas que comprometeu os dos servidores do Estado. Atribuiu ainda ao tucano o falta de repasse ao Fundo da Educação, há dez meses, como também o da saúde, por 13 meses.

Caiado também ressaltou o papel do Ministério Público Estadual, que deve tomar medidas em relação ao governo anterior, por não ter empenhado a folha “e ter usado dinheiro de depósito judicial para pagar a folha. “Eu tenho certeza que eles (os promotores de Justiça) vão entrar com todas as ações e que, realmente, têm de impor aos governantes que usaram de maneira incorreta e ilícita o dinheiro público”.

Aos professores, Caiado informou que encontrou no caixa do Tesouro estadual R$ 11 milhões, e um rombo nas contas do Estado chega a R$ 3,4 bilhões, fato que, segundo ele, deixa o Estado em situação de calamidade. “O ex-governador foi ainda mais longe. Ele deu uma pedalada ao não empenhar a dívida referente à folha de pagamento do mês de dezembro. Vocês acham que eu, como médico, deixaria dinheiro em caixa sem fazer o pagamento dos servidores?”, indagou.

Após ouvir com atenção relatos dos professores, preocupados com a falta de pagamento do salário de dezembro, o governador pediu calma e um voto de confiança da categoria. “Agora vocês têm um governador, um homem que é pai de família, médico por mais de 40 anos e um político que nunca fez conchavo para conseguir nada”, disse, salientando que, por conta do cenário de terra arrasada, o Tesouro Estadual está impossibilidade de fazer empréstimo para quitar a folha de dezembro.

Qualquer medida a ser tomada dependerá, de acordo com Caiado, do resultado da visita, dia 14, de uma comitiva do Governo Federal, formada por integrantes do Tesouro Nacional e da Secretaria do Orçamento. O objetivo é fazer um levantamento da situação fiscal do Estado. A expectativa do democrata é que Goiás acerte sua adesão ao Regime de Recuperação Fiscal, como forma de sanear o déficit do Tesouro estadual e, assim, honrar com os seus compromissos. (*Especial para O Hoje) 

 

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