Ronaldo Caiado reconhece trabalho de integração de policiais
Caiado parabenizou o empenho das forças policiais do Estado após apresentar a quadrilha suspeita de explodir caixas eletrônicos
Eduardo Marques*
Durante a apresentação da prisão de integrantes de uma organização especializada em explosão de caixas eletrônicos, o governador Ronaldo Caiado (DEM) disse, na sede da Secretaria de Segurança Pública (SSP), que participou da ocasião para reconhecer e apoiar a ação dos policiais civis e militares por cumprir essa missão.
Apesar de reconhecer que tem poucos policiais nas ruas, ele parabenizou a ação. “Eles se expuseram para garantir a segurança do povo goiano. Eu vim aqui como gesto de gratidão àqueles que estão trabalhando, mesmo com baixo o contingente de policiais nas ruas”, disse.
Apesar de prender os suspeitos, o governador reconhece que as penitenciárias estão lotadas de chefes de facções criminosas. Para buscar uma solução em relação a esse problema, ele ressaltou que encaminhará um pedido de ajuda ao Ministro de Justiça Sergio Moro.
“Esse assunto tem que ser compartilhado rapidamente para que tenhamos condições mínimas de segurança em nossos presídios. Temos que interagir com a Polícia Federal, Civil e Militar para combatermos o crime de forma conjunta. Temos que pensar ações de combate de fiscalização das penitenciárias e as pessoas que financiam os nossos jovens ao narcotráfico”.
Ele destacou que as polícias devem agir de forma preventiva e ao combate à corrupção e o crime organizado. “Não vamos admitir que a criminalidade prevaleça no estado de Goiás”, relatou.
Integração 1
Nove homens e três mulheres foram suspeitos de participar da explosão de caixas eletrônicos de uma agência bancária em Nova Crixás, no norte de Goiás. Segundo a Secretaria de Segurança Pública (SSP), eles planejavam mais três ações nos próximos dias.
“É o grupo mais ativo de Goiás, responsável por quatro ações. Com a identificação dos presos, os índices de explosão tendem a cair”, disse o delegado Samuel Moura, da Grupo Antirroubo a Banco (GAB).
A operação foi realizada por policiais civis e militares. As prisões aconteceram ao longo da segunda-feira (21) e na madrugada desta terça-feira (22) em Goiânia, Aparecida de Goiânia, Senador Canedo, Trindade e São Luiz de Montes Belos. A investigação durou dois meses.
O Grupo Antirroubo a Banco apontou que as mulheres eram usadas para passar em veículos próximo aos locais das ações para verificar o policiamento e filmar as unidades. Já os homens participavam tanto das explosões quanto dos levantamos das cidades em que o grupo agiria.
