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sexta-feira, 5 de dezembro de 2025
CASO VANUSA DA CUNHA

Acusado diz que matou motorista porque vítima se negou a ter relações com ele

De acordo com a Polícia Civil, após tentar ficar com a Vanusa a força, o empresário empurrou a motorista no chão fazendo com que ela batesse a cabeça

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O suspeito de matar a motorista por aplicativo disse que assassinou vítima porque ela se negou a manter relações sexuais com ele. Segundo a delegada Mayana Resende, após matar a motorista Vanusa da Cunha Ferreira, de 36 anos, o empresário Parsilon Santos ainda abusou sexualmente da vítima mesmo morta. “Eu tirei a roupa, cheguei a fazer algumas coisas, mas não completei o ato”, disse Parsilon.

De acordo com a Polícia Civil, após tentar ficar com a Vanusa a força, o empresário empurrou a motorista no chão fazendo com que ela batesse a cabeça. Logo em seguida, com a vítima já desacordada, Parsilon bateu novamente a cabeça de Vanusa no chão.  Após perceber que ela já estava sem vida, retirou a roupa dela e praticou a tentativa de estupro.

“Ele permaneceu um tempo no carro ingerindo bebida alcoólica, e acabou convidando ela para entrar. Então ele falou que dentro do carro já havia pintado um clima entre eles, na impressão dele. Então ele começou a abraçá-la, fazer com que ela ficasse com ele, e ela dizendo que não, que não era a opção sexual dela, mas no entendimento dele, ele achou que se forçasse ela cederia. Foi então que ele a empurrou e cometeu o crime”, relatou a delegada.

De acordo com a delegada, o empresário mudou o discurso quando disse que tinha esquecido do crime. “Ele disse que tinha esquecido do crime, mas a gente sabia que era mentira, ele tava tentando arrumar uma linha de defesa pra ele. Dai ele viu que isso não iria ‘colar’ diante de todas as provas que a tínhamos, o crime já estava mais que esclarecido”, disse a delegada.

Arrependimento 

Parsilon conta que estava bêbado e que tentou abraçar a vítima. Nesse momento se desequilibraram e Vanusa bateu com a cabeça. O empresário confessou o crime alegou estar arrependido. “Sou trabalhador, esforçado, foi uma fatalidade, errei e quero pagar. Me arrependo do que fiz”, disse Parsilon, 

Vanusa era técnica em enfermagem e motorista de aplicativo nas horas vagas. O corpo foi encontrado na noite de domingo (20), no Jardim Copacabana, em Aparecida de Goiânia, Região Metropolitana da Capital. O carro dela foi achado em uma rua também em Aparecida, e passou por perícia. Parsilon foi preso na segunda-feira (21).

O crime

Na madrugada de sábado, por volta das 4h, Vanusa deixou os músicos em uma casa no Jardim Guanabara. Na sequência, foi deixá-lo em uma chácara onde ele estava trabalhando como serralheiro, e foi lá que o crime ocorreu.

De acordo com a delegada, Parsilon vai responder por homicídio qualificado, tentativa de estupro e vilipêndio de cadáver. Ele ainda não apresentou advogado. O suspeito tem outras cinco passagens pela polícia por crimes como ameaça, injúria e danos, todos praticados contra a mulheres. (Higor Santana é estagiário do jornal O Hoje sob orientação do editor de Cidades Rhudy Crysthian) 

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