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sábado, 23 de novembro de 2024
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Xadrez

Tucanos alegam ter ‘tranquilidade’ com CPIs na Assembleia

A bancada tucana na Assembleia Legislativa alega que o trabalho é “natural” e que há “total tranquilidade” para lidar com as apurações

Postado em 24 de fevereiro de 2019 por Sheyla Sousa
Tucanos alegam ter ‘tranquilidade’ com CPIs na Assembleia
A bancada tucana na Assembleia Legislativa alega que o trabalho é “natural” e que há “total tranquilidade” para lidar com as apurações

Mesmo sendo a gestão do ex-governador Marconi Perillo (PSDB)
o alvo de todas as Comissões Parlamentares de Inquérito (CPIs) apresentadas, a
bancada tucana na Assembleia Legislativa alega que o trabalho é “natural” e que
há “total tranquilidade” para lidar com as apurações. “Quem não deve não teme.
O PSDB deliberou em não assinar nenhum CPI e, a partir do momento que tem o
número suficiente para abrir, vamos participar da melhor forma possível.
Proporcionalmente, somos a maior bancada”, lembra o líder da bancada, Talles
Barreto, adiantando que os tucanos terão cadeira em todas as investigações.
“Temos que encarar com naturalidade. Quando terminou o ciclo do PMDB, em 1998,
houve a mesma enxurrada de CPIs. Isso é mais do que normal; é o anseio, vontade
dos deputados de mostrar serviço. Mas tem CPI que é merecida e outras precisam
de avaliação”, aponta Tião Caroço, sem especificar. Já Gustavo Sebba aproveita
para atacar: “A Casa cumpre seu papel de fiscalizar e é preciso observar também
o discurso e a prática do atual governo”.

Na pauta

Já atingiram as 14 assinaturas mínimas os requerimentos para
quatro comissões. As propostas são para investigar incentivos fiscais, contratos
com Organizações Sociais, venda da Celg e serviços da Enel, além das obras
paradas.

Defesa

Apesar do discurso de normalidade, tucanos afinam o discurso
para se defender. Espontaneamente, Talles cita crescimento do PIB pelos incentivos,
qualidade dos serviços nos hospitais e que Celg estava falida. Só não se
lembrou das obras paradas.

Saldo positivo

Pela primeira vez desde que assumiu a prefeitura de Goiânia
em 2017, o prefeito Iris Rezende (MDB) apresentará na Câmara Municipal uma
perspectiva positiva, ao menos numericamente. No âmbito do discurso político, o
emedebista deverá manter o foco na austeridade e rédeas curtas na liberação de
verbas, mas confirmará investimentos com recursos próprios. Diferente do cenário
de R$ 600 milhões em dívidas acumuladas e déficit mensal de R$ 31 milhões, Iris
mostrará hoje, às 8h na reunião da Comissão Mista um superávit primário, que é
quando se compara receitas e despesas do ano com a exclusão do pagamento de
juros e amortização da dívida consolidada, de R$ 148,1 milhões. O número é 13
vezes a meta estabelecida na Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO), que era de
R$ 11 milhões. A arrecadação tributária em 2018 foi 19% maior do que a
registrada em 2017. Já a folha de pagamento do funcionalismo voltou a ser
controlada, representando de 43% da Receita Corrente Líquida. Os números
viabilizam a chegada de recursos via empréstimo.

CURTAS

Primeiro aqui
Como antecipado aqui, os números positivos de 2018 serão enviados à Secretaria
do Tesouro Nacional para que, até março, o Paço retorna à avaliação nota B.

Capítulos finais
Será o fim da novela do empréstimo de US$ 100 milhões para recapeamento.
Aprovada pelo Senado, a verba chegaria ainda no primeiro semestre.

Sine die – A
polêmica votação sobre criminalização da homofobia não tem data para ser
retomada no STF. Toffoli disse que “provavelmente” volta neste semestre.

Base consistente

O governador Ronaldo Caiado avalia que deveria ser tratado
como “óbvio” o apoio formal do DEM ao governo Bolsonaro. “Falha burocrática” teria
impedido a adesão oficial. O partido tem três ministros e o comando da Câmara e
do Senado.

Lado próprio

“Da minha parte e daqueles todos com quem tenho conversado,
na primeira reunião da executiva (nacional do DEM) deste ano, o item número um
da pauta deve ser exatamente a declaração de apoio à base”, disse em entrevista
ao Estadão.

Providências

Em meio à crise financeira, o governador se articula com
governadores que querem poder para diminuir carga horária e salários de
servidores públicos. O STF  deve julgar o
tema a partir desta quarta-feira (27).

Decrescente

Do líder de Caiado na Assembleia Legislativa, sobre o
tamanho da base: “Tivemos 28 deputados no jantar no Palácio das Esmeraldas.
Então, eu acredito que chegaremos a 26 deputados na base. (…) Entre 24 e 26”.

Perfil virtual

Além da falta de atendimento a demandas – leia-se indicação
de cargos, o governo enfrenta a “independência”. É que muitos, mesmo eleitos na
chapa de Caiado, têm forte perfil crítico nas redes sociais e preferem não se
comprometer com o governo.

Cotado

O ex-presidente da FIEG, Paulo Afonso Ferreira,
é considerado para assumir a Confederação Nacional da Indústria (CNI). Eleição
ocorre nesta quinta-feira (28). 

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