Bolsonaro terá agenda internacional intensa a partir deste mês
Há previsão de visitas aos EUA, Chile, Israel, Japão e China
A agenda internacional do
presidente Jair Bolsonaro começa intensa na segunda quinzena deste mês e
prossegue até o próximo semestre. Além dos Estados Unidos, Chile, de Israel, há
viagens programadas para o Japão e a China. Em pauta, desde a crise na
Venezuela ao incremento das relações econômicas e comerciais.
No Japão, o presidente
participará da Cúpula do G20 (que reúne as 20 maiores economias mundiais) em
Osaka, que ocorrerá de 28 a 29 de junho. A viagem para a China está em fase de
organização e deve ocorrer no segundo semestre. Bolsonaro disse que, nessa
visita, pretende ampliar negócios e
fronteiras.
Bolsonaro confirmou também que o
presidente da China, Xi Jinping, virá ao Brasil para participar da 10ª Cúpula
do Brics (grupo que reúne Brasil, Índia, China e África do Sul). A data do
encontro será definida.
Neste mês Bolsonaro deverá ter
reuniões com os presidentes dos Estados Unidos, Donald Trump, e do Chile,
Sebastián Piñera, e com o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu.
A viagem aos Estados Unidos deve
ocorrer entre 18 e 22 de março, sendo que o encontro com Trump está confirmado
para o próximo dia 19, segundo comunicado da Casa Branca.
Dos Estados Unidos, Bolsonaro
segue para o Chile, onde ficará até o dia 23, e no fim do mês, irá para Israel.
A imprensa israelense informou que, de acordo com o Ministério das Relações
Exteriores, a viagem do presidente ao país deve ocorrer entre 31 de março e 4
de abril.
Temas
A viagem do presidente a Israel é
uma retribuição à visita, em dezembro, do primeiro-ministro israelense,
Benjamin Netanyahu, ao Brasil e à presença dele na cerimônia de posse. Em janeiro,
o israelense enviou um grupo de militares para ajudar nos resgates das vítimas
do rompimento da barragem Mina Córrego do Feijão, em Brumadinho (MG).
No Chile, Bolsonaro deve
participar do fórum Prosur, organizado pelo presidente chileno, que se destina
a propor ações e acordos para a promoção do desenvolvimento na América do Sul.
Segundo o presidente Sebastián Piñera, o fórum será um órgão “sem
ideologias ou burocracia”.
A crise na Venezuela deve ser
tema das conversas de Bolsonaro com Trump e também das reuniões no Chile. (Agência Brasil)