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sexta-feira, 27 de dezembro de 2024
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Goianira

PC cumpre mandados de prisão contra presos que torturam colega de cela

Segundo a corporação, os crimes ocorreram em 2018, mas só foram revelados no início desse ano, pois as vítimas sofriam ameaças de morte para não denunciarem

Postado em 20 de março de 2019 por Redação
PM prende suspeito de tentar matar borracheiro em Goianira
A ação teve início após um vídeo onde o suspeito atira contra a vítima

Da Redação

A Polícia Civil (PC) e a Unidade Priosional de Goianira realizaram uma operação, nesta quarta-feira (20), em conjunto para cumprir seis mandados de prisão temporária contra presidiários que praticaram crimes de associação criminosa, violência sexual, tortura e extorsão qualificada contra outros da mesma cela, no presídio da cidade.

Segundo a PC, os crimes ocorreram em 2018, mas só foram revelados no início desse ano, pois as vítimas sofriam ameaças de morte para não denunciarem. Assim que tomaram conhecimento, os Agentes Prisionais comunicaram à Polícia Civil e auxiliaram nas investigações. 

Conforme a apuração, os investigados agrediam fisicamente os colegas por vários dias com socos, chutes, pedaços de madeira e queimaduras com cigarros e exigiam depósitos de valores na conta de familiares e terceiros. O crime de tortura de uma das vítimas foi comprovada por laudo médico.

Cinco dos seis presos foram identificados como autores e partícipes também do crime de violência sexual. Um dos presos na operação havia sido solto há poucos dias e foi recapturado pelos Policiais Civis na data de ontem, no setor Esplanada do Anicuns, Goiânia/GO. Os demais mandados foram cumpridos nos presídios de Goianira/GO e de Aparecida de Goiânia/GO, para onde um deles havia sido recambiado.

Um dos presos já responde por prática de tortura e homicídio contra um colega de cela, fato ocorrido em 2016, no mesmo presídio. Outro estava aguardando soltura para essa semana, mas em razão da operação, permanece recolhido. Os investigados negaram a prática dos crimes e no caso de condenação, as penas somadas chegam a 28 (vinte e oito) anos de prisão. 

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