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sábado, 23 de novembro de 2024
Agehab

Governo entrega escrituras de casas para diversas famílias da Região Noroeste

Mais de 1000 famílias de oito bairros da região Noroeste compareceram à ação de entrega e assinatura de escrituras realizada pela Agehab no bairro Floresta

Postado em 15 de abril de 2019 por Jefferson Pereira dos Santos
Governo entrega escrituras de casas para diversas famílias da Região Noroeste
Mais de 1000 famílias de oito bairros da região Noroeste compareceram à ação de entrega e assinatura de escrituras realizada pela Agehab no bairro Floresta

Da Redação

O Governo de Goiás, por meio da Agência Goiana de Habitação (Agehab), entregou escrituras para 322 famílias do Jardim Curitiba e coletou assinaturas em escrituras de outros 764 moradores de oito bairros da Região Noroeste de Goiânia. A ação do Programa de Regularização Fundiária Urbana do Estado foi realizada no Instituto Tecnológico de Goiás (ITEGO) do Bairro Floresta, neste último sábado (13).

A dona Maria de Fátima Alves (imagem acima), 55 anos, estava entre os 764 moradores convocados para coleta de assinaturas no documento que será remetido aos cartórios para registro do imóvel. Ela sabe que esta é a última etapa formal, antes da entrega da escritura ao beneficiário. Ela vive na casa em fase de regularização com os pais, que têm mais de 90 anos. Moradora do Jardim Curitiba II há sete anos, conta que já foram feitas muitas promessas de regularização, mas só agora vai poder finalmente assinar sua escritura. “O bairro todo está contente. Estamos satisfeitos porque tem alguém trabalhando por nós”, destacou. Além do Jardim Curitiba, famílias do bairro Floresta, Boa Vista, Vila Mutirão, Jardim Primavera, São Carlos, São Domingos e Vitória foram convocadas para a assinatura das escrituras. 

O vice-governador, Lincoln Tejota, que representou o governador Ronaldo Caiado, afirmou que não deixa de se emocionar ao ver tantas famílias recebendo suas escrituras. Segundo ele, o governador Ronaldo Caiado quer deixar bem claro que o que estamos fazendo é uma obrigação do Governo e um direito das pessoas. “Esta região ficou estagnada por muito tempo pela falta de legalização. Vocês precisam ser levados a sério. O dinheiro é de vocês, e a nossa obrigação é transformar os impostos pagos em benefício, como está acontecendo hoje”, destacou Lincoln Tejota.

O presidente da Agehab, Eurípedes do Carmo, ressaltou a importância da regularização dos bairros. “Fui incumbido pelo governador Ronaldo Caiado de realizar esta tarefa tão importante, o que me enche de felicidade. Eu mesmo tive meu primeiro imóvel financiado pela antiga Cohab, antecessora da Agehab. Hoje estou à frente deste órgão para levar benefícios sociais para tantas famílias. Este grupo vai fazer a diferença”, relatou. Ele disse ainda que em pouco tempo o Governo de Goiás vai retornar à região para entregar as escrituras aos moradores que estão assinando os documentos.

O Governo de Goiás, por meio da Agehab, é responsável pela regularização fundiária das áreas de domínio do Estado. O presidente da Agehab destaca que o programa é prioridade da atual administração e que o governador Ronaldo Caiado pediu empenho para destravar os processos e avançar com o programa para legalizar bairros e entregar quase 30 mil escrituras que ainda estão pendentes. A escritura é gratuita para moradores originários e/ou com renda de até quatro salários mínimos. 

Fim da espera

A felicidade estampada no rosto da aposentada Maria Abadia de Morais (imagem acima), 63 anos, resume bem a importância do programa. “Nossa! Eu esperei tanto por esse momento! Agradeço à Agehab e ao governador e peço que eles continuem levando essa alegria que estou sentindo para outras pessoas”, revelou. Ela se mudou para o Jardim Curitiba III em 1992, e desde então, esperava pelo documento que garante a segurança da propriedade.

Moradora do Jardim Curitiba VI, Eliane Silva de Morais, 42 anos, lembra da importância da moradia onde o filho dela, hoje com 23 anos, foi criado. “Espero agora com esta escritura conseguir um empréstimo para investir em melhorias na casa, pois a minha mãe é deficiente visual e necessita de adaptações”, contou Eliane, sobre a mãe que também compareceu à entrega, Cleusa Heloísa da Silva, de 62 anos. 

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