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sábado, 23 de novembro de 2024
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Operação Parálysis

Operação prende suspeita de aplicar golpes com seguro DPVAT, em Goiás

Prejuízo ao sistema de seguro obrigado é estimado em R$ 220 mil; as investigações continuam para apurar a participação de outras pessoas no esquema

Postado em 17 de maio de 2019 por Redação
Operação prende suspeita de aplicar golpes com seguro DPVAT
Prejuízo ao sistema de seguro obrigado é estimado em R$ 220 mil; as investigações continuam para apurar a participação de outras pessoas no esquema

Eduardo Marques

Uma mulher, de 41 anos, foi presa preventivamente, nesta quinta-feira (16), por ser suspeita de aplicar golpes no valor de R$ 220 mil no seguro de Danos Pessoais Causados por Veículos Automotores de Via Terrestre (DPVAT), em Luziânia, região do Entorno do Distrito Federal. Segundo a Polícia Civil (PC), a Operação Parálysis cumpriu outros quatro mandados de busca e apreensão.

De acordo com as investigações, a suspeita E.G.S.A., teria fraudado processos de recebimento do seguro DPVAT em, pelo menos, 16 casos. A ação foi conduzida pelo Grupo Especial de Repressão a Crimes Contra o Patrimônio (Gepatri) de Luziânia, após 10 meses de apurações, que ainda não foram encerradas. Agora, a polícia tem o objetivo de determinar a participação de outras pessoas no esquema, além de tentar identificar outras possíveis fraudes.

Entenda o golpe

Segundo a PC, a mulher possui uma empresa de eventos no município, responsável por contratar diversos trabalhadores, como garçons, cozinheiros e seguranças, para prestação de serviços. Ela teria aproveitado do acesso a documentos pessoais dos funcionários, alegando que seria para registro na carteira de trabalho.

Aproveitando do vínculo de trabalho com essas pessoas, a investigada obtinha cópia dos documentos pessoais, alegando que seria para registro de carteira de trabalho, o que não ocorria. Passado algum tempo, após conquistar a confiança dos empregados, a suspeita afirmava que tinha valores a receber de devedores, mas que estava com a conta bancária bloqueada, e, por conseguinte, pedia o cartão bancário e senha das vítimas, para recebimento dos valores.

Confiando e buscando manter o trabalho na empresa, as pessoas lesadas forneciam o que era pedido pela investigada. A Polícia Civil descobriu ainda que também havia processos de indenização fraudados, usando os documentos e dados de quatro familiares da investigada, sendo dois filhos, um cunhado e 01 um genro. 

Foram apreendidos diversos documentos usados supostamente para a fraude, três notebooks, um celular e um computador. Os itens apreendidos serão encaminhados à perícia da PC. 

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