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sábado, 23 de novembro de 2024
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Política

Prefeitos insistem em unificar eleições

O presidente da Associação Goiana de Municípios (AGM), esteve em Brasília em articulação para que eleições municipais ocorram apenas em 2022

Postado em 24 de maio de 2019 por Sheyla Sousa
Prefeitos insistem em unificar eleições
O presidente da Associação Goiana de Municípios (AGM)

DAYREL GODINHO* 

A Associação Goiana de Municípios (AGM) está insistindo no projeto que prorroga as eleições para as prefeituras para o ano de 2022, para que o pleito municipal aconteça junto com o pleito nacional. O presidente da AGM, Paulo Sérgio de Rezende, inclusive, esteve em Brasília ontem (23), participando de articulações coordenadas pela Confederação Nacional de Municípios (CNM) desde a quarta-feira (22).

Paulinho se encontrou com o presidente da CNM, Glademir Aroldi, em visita à Câmara Federal, para debater a proposta de unificação das eleições, com o presidente da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara, Felipe Francischini (PSL-PR) e com o relator do texto, Valtenir Pereira (MDB-MT). 

O tema foi debatido no Conselho Político da entidade realizado em Minas Gerais, durante o 36º Congresso Mineiro de Municípios, que aconteceu entre os dias 14 e 15 de mais. Inclusive, no início desta semana, como publicado pelo próprio O Hoje, os prefeitos goianos filiados a AGM divulgaram uma pesquisa interna constatando que 94% dos prefeitos são a favor da unificação dos pleitos, com o adiamento da eleição de 2020. 

O presidente da CNM destacou que a medida pode trazer importante economia ao país. “A gente se reuniu com o relator da matéria, o presidente da CCJ, para tentar construir uma posição que atenda à expectativa da população brasileira. A unificação das eleições é boa para o Brasil por conta da economia. Nós tivemos uma eleição no ano passado e teremos outra no próximo ano. Os orçamentos não se conversam. Em 2017, os Municípios vão estar nos seus planos plurianuais. Agora em 2019, a União e os Estados fazem o deles. Então, nosso orçamento não se alinha”, disse.

Aroldi ainda acrescentou que é bastante importante discutir a proposta, para tentar beneficiar a população brasileira. “É isso que estamos discutindo e tentando encaminhar uma proposta que possa efetivamente beneficiar o Brasil. Que o país tenha menos gasto, que a população tenha ganho com isso. Tem de ser uma proposta que seja boa para o Brasil. É isso que nós queremos”, concluiu.

Eleições só em 2022?

O projeto foi apresentado pelo deputado federal Rogério Peninha Mendonça (MDB-SC), com a previsão de ampliação dos mandatos dos atuais prefeitos e vereadores por mais dois anos, para que, em 2022, o Brasil tenha eleições gerais. 

Pelo texto da matéria, os gestores não poderão concorrer à reeleição, mesmo que no modelo atual tenham esse direito. Ainda há uma corrente de congressistas que defende que os mandatos passem a durar cinco anos, a partir do próximo pleito. Com a alteração, os mandatos dos prefeitos e vereadores seriam estendidos e terminariam em 1º de janeiro de 2023, junto com os mandatos de governadores, vice-governadores, deputados federais e deputados estaduais, eleitos em 2018. (*Especial para O Hoje)

 

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