Lei de Diretrizes Orçamentárias de 2020 é aprovada em primeira votação
Matéria foi aprovada com as 21 emendas apresentadas na Comissão Mista da Câmara Municipal, que foram acatadas pelos membros
Da Redação
Os vereadores de Goiânia aprovaram na sessão desta quinta-feira (4), em primeira votação, o Projeto de Lei do Executivo que “dispõe sobre as diretrizes para a elaboração da Lei Orçamentária (LDO) para o exercício financeiro de 2020”. A matéria foi aprovada pelo Plenário com as 21 emendas apresentadas na Comissão Mista da Casa, que foram acatadas pelo relator Jair Diamantino (DC) e os demais membros da Comissão.
Segundo Diamantino, durante a discussão da proposta da Prefeitura, “houve grande interesse e participação tanto dos vereadores como da sociedade organizada, através de representantes de várias entidades de classe que participaram das Audiências Públicas realizadas pela Comissão para o recebimento de sugestões. As emendas representam a vontade da população e a valorização do Poder Legislativo”, declarou.
Entre as emendas aprovadas se destaca a do vereador Álvaro da Universo (PV), que modifica a proposta original do Prefeito Iris Rezende (MDB) sobre o percentual de remanejamento de verbas permitido no Orçamento de 2020, que sofreu diminuição de 30% para 20%. A emenda prevê que “a Lei Orçamentária Anual autorizará o Chefe do poder Executivo nos termos do artigo 7º da Lei Federal 4.320/64 a abrir créditos suplementares ou especiais, por meio de remanejamento de dotações, até o limite de vinte por cento da programação objeto de anulação”.
Lucas Kitão (PSL) presidente da Comissão Mista, responsável pela análise do projeto do Paço, inclusive, apresentou emenda para reduzir o índice de remanejamento para 5%, mas teve a sugestão rejeitada. “O nosso objetivo é colocar a Câmara para participar mais desse orçamento e do planejamento da cidade; se deixarmos esse percentual alto, a Prefeitura não vai precisar pedir autorização do Legislativo”, afirmou. Já os vereadores da base governista defenderam que o índice de remanejamento não fosse diminuído afirmando que a Prefeitura não pode se submeter a uma “camisa de força”. A Administração Pública precisa deslanchar para atender aos anseios da população.
A LDO poderá voltar à pauta para a segunda e última votação a partir de terça-feira (9) e terá que ser apreciada pelo Plenário até o dia 11 próximo, data da última sessão deste período legislativo que se encerra no dia 15/07, conforme prevê a Lei.