Projeto social levará 500 vagas do EJA para comunidades carentes de Aparecida de Goiânia
No total, serão 500 vagas disponibilizadas e o projeto também prevê encaminhamento ao mercado de trabalho
Da Redação
Alfabetizar para profissionalizar e gerar oportunidades para a população em situação de vulnerabilidade social. Esse é o principal objetivo da parceria celebrada recentemente entre uma empresa de engenharia e o Serviço Social da Indústria (SESI) e que levará para comunidades de Aparecida de Goiânia aulas de alfabetização e educação fundamental e ensino médio, dentro da modalidade EJA (Educação de Jovens e Adultos).
Ainda neste mês de julho o projeto já iniciará para uma turma da Comunidade Terra Do Sol. Mas, no total, serão 500 vagas para outras comunidades de Aparecida de Goiânia, a serem triadas pelo Sesi. O lançamento oficial do projeto está previsto para agosto, quando as demais turmas serão iniciadas para alunos a partir de 16 anos. Após conclusão dos estudantes, projeto prevê o encaminhamento dos formandos ao mercado de trabalho.
Agenda positiva
Todo o material didático e também os professores serão disponibilizados pelo SESI. Os custos serão assumidos pela incorporadora. A empresa está adotando parâmetros do Sistema B, certificação em gestão com impacto positivo em seu modelo de negócio. “Trata-se da mais relevante metodologia utilizada para se medir o impacto social de um negócio, adotado pela Bolsa de Valores, no Brasil, e pela Organização das Nações Unidas, no mundo”, diz a consultora em sustentabilidade Camila Storti. Ela explica que a empresa está alinhada com a nova economia, que resignificou o conceito de sucesso de um negócio. “Não se trata mais de apenas obter lucro, mas de gerar valor com pessoas que trabalham felizes e saudáveis em um meio ambiente equilibrado”, explica.
A educação foi o pilar escolhido como forma de contribuir para se reduzir as desigualdades que afetam inclusive a própria competitividade das empresas, uma vez que a mão-de-obra sem qualificação afeta o crescimento da economia. “Movemos a sociedade como um todo, além de interagir com a cidade através da urbanização e modernização de seus empreendimentos, também podemos modificar positivamente comunidades que estão segregadas porque necessitam de ações sociais urgentes e assertivas para serem incluídas”, observa Paulo Silas, diretor comercial da incorporadora.