Sifaeg defende incentivos para setor sucroalcooleiro
André Rocha, presidente-executivo do Sifaeg e do Sifaçúcar, falou ontem (19) na Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) dos Incentivos Fiscais da Alego.
Aline Bouhid
Ontem (19), o presidente-executivo dos sindicatos que representam os produtores de etanol e açúcar em Goiás (Sifaeg e Sifaçúcar), André Rocha, defendeu a manutenção dos incentivos fiscais para o setor. Ele respondeu dúvidas dos parlamentares integrantes da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) dos Incentivos Fiscais na Assembleia Legislativa do Estado de Goiás. Segundo André Rocha, o setor sucroalcooleiro investiu mais de R$ 20 bilhões nos últimos 20 anos no Estado. E, só no ano passado, foi responsável por 5% da arrecadação total do ICMS do Estado. Essas empresas representam quase 30 % do Produto Interno Bruto (PIB) industrial e 7,2 % do PIB total de Goiás.
Goiás é o segundo maior produtor brasileiro de cana-de-açúcar e de etanol e está em quarto lugar na produção de açúcar. Antes da existência do Programa Produzir, que no ano 2000 instituiu os incentivos fiscais, o Estado contava com apenas 11 usinas instaladas. Hoje, são 35 usinas em operação instaladas em 29 municípios goianos e com influência em mais de 50.
Emprego e renda
As usinas geram cerca de 70 mil empregos diretos e mais de 250 mil postos de trabalho indiretos, destacando que 100% das pessoas são contratadas com carteira assinada. Na agroindústria como um todo, esse percentual só chega a 58%. “As empresas exercem em Goiás um papel estratégico no avanço da produção industrial, com significativo peso na interiorização do desenvolvimento, com a absorção de mão de obra, arrecadação de tributos, segurança alimentar, produção de combustível renovável, cogeração de energia elétrica, entre outros” disse André.
Ele ressaltou ainda que o setor é o principal empregador em cidade, como: Perolândia, Serranópolis, Chapadão do Céu, Carmo do Rio Verde, Rubiataba, Vicentinópolis, Edéia, Indiara, Goianésia, Maurilândia, Santo Antônio da Barra, Santa Helena, Montes Claros, Acreúna, Vila Boa e Montes Claros. Em Mineiros, Jataí, Goiatuba e Itumbiara as usinas sucroenergéticas também se destacam como propulsoras de desenvolvimento.
* Com informações da Assessoria