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terça-feira, 24 de dezembro de 2024
Música

Conheça a banda brasiliense Sinco, caracterizada por ter um som atual com timbres eletrônicos

O nome da banda é a junção do número ‘5’ – que era a quantidade de integrantes na época – e a palavra ‘sincronia’, que sempre foi um feito marcante entre o grupo

Postado em 7 de setembro de 2019 por Sabrina Moura
Conheça a banda brasiliense Sinco
O nome da banda é a junção do número ‘5’ – que era a quantidade de integrantes na época – e a palavra ‘sincronia’

Sabrina Moura

Atualmente,
a banda é formada por Bruno Duarte (bateria), Enrico Timm (guitarra e voz),
Luan Padal (guitarra e DJ) e Rodrigo Deac (vocal), mas o que poucos sabem é que
a história desses músicos começou, em 2005, com a banda Upgrade – integrada por
Rodrigo Deac, Luan Padal e Enrico. Anos depois, em um curso da Escola de Música
de Brasília, eles conheceram Bruno Duarte e Gabriel Alex. A partir daí, a
amizade e a parceria evoluíram também para o campo profissional, dando origem,
em 2014, à banda Sinco.

Com
uma grafia diferenciada e que chama a atenção, gerando sempre a mesma pergunta
para seus integrantes “‘por que ‘Sinco’?”, o nome da banda, segundo Luan Padal,
é a junção do número ‘5’ – que era a quantidade de integrantes na época – e a
palavra ‘sincronia’, que sempre foi um feito marcante entre o grupo.
“Atualmente, com quatro integrantes, falamos que o quinto elemento são todas as
pessoas que nos apoiam, assim como o 12º jogador em um time de futebol”,
relata.

A
Sinco é uma banda pop, em que se podem ser reparadas nuances de diversos
gêneros musicais nas composições que estão diretamente ligadas às influências
do grupo – como Justin Timberlake, Ne-Yo, Alicia Keys e outros grandes artistas
do RnB de meados dos anos 2000. “Procuramos fazer sempre um som bem atual como
pode ser observado nos timbres eletrônicos que estão cada vez mais presentes no
som da banda”, explica Luan. 

Projetos

Destaque
no Distrito Federal (e região) com o projeto Sinco Nas Escolas, Padal explica
que, inicialmente, ele surgiu da carência de espaços para que o grupo pudesse
apresentar seu trabalho. “Começamos nos apresentando de uma forma
despretensiosa, e, rapidamente, já tínhamos passado por quase todas as redes de
ensino da cidade, e os pedidos não paravam”, relembra o artista.

O
grupo acredita, primeiramente, que eventos como esse são fundamentais para
levar a arte em suas diversas manifestações para os jovens. “Em relação à
banda, foi uma experiência muito enriquecedora por meio da qual aprendemos o
macro de se ter uma banda, desde a parte da produção executiva até a produção
técnica e artística”, afirma Luan.

Músicas

As
composições começaram a surgir, cedo, na vida dos integrantes. Recentemente, o
grupo lançou os singles Bem Que Eu Queria e Pista de Pouso: “É engraçado,
porque as duas músicas têm temas parecidos; tratam de uma situação ruim, dentro
de um relacionamento, refletindo para o lado positivo”, revela Rodrigo Deac.

A
Pista de Pouso traz uma discussão entre um casal, que devemos deixar sempre o
orgulho de lado, porém com uma conotação mais ‘quero ser seu amigo ou quero
ficar com você?’ com aquela questão do ‘namoro ou amizade’. “Ela tem todo esse
lance do relacionamento, quando não se sabe o que fazer ao se apaixonar por um
amigo ou amiga”, indica Deac.

Escute Pista de Pouso:

Bem
Que Eu Queria
é o quarto som da Sinco, lançado pelas gravadoras Sony Music e
Blue Moon Records, e vem com uma pegada nova, unindo R&B pop, mesclado com
o rap clássico. Sua letra fala de um casal que se ama, mas que, depois de um
tempo juntos, se vê em momentos de brigas. Embora seja comum nas relações mais
longas, o desgaste no relacionamento e o orgulho atrapalham a rotina do casal,
mas nunca o amor entre eles. “Falamos sobre uma briga, uma discussão entre um
casal, e, como não vale a pena discutir, às vezes é melhor deixar o orgulho de
lado”, explica Rodrigo sobre a mensagem que os hits transmitem.

Em
meio ao turbilhão de sentimentos, a relação entre os personagens é demonstrada
com nostalgia do tempo mais simples vivido por eles. O perdão também é
retratado na letra da canção. Por ser difícil admitir o erro e tentar se
desculpar com o parceiro, a indecisão de se tomar uma atitude faz com o que o
relacionamento se mantenha mais frio e distante. O videoclipe da música Bem Que
Eu Queria
‘invadiu’ a piscina de ondas de Brasília, local que, apesar de
abandonado por 22 anos, traz uma fotografia que poucas pessoas da cidade conhecem.

Confira o clipe de Bem Que Eu Queria:

Outra
música que se destaca na discografia da Sinco é a Rolê Diferente, que
ultrapassa 80 mil visualizações no canal oficial do grupo no YouTube. Segundo
Rodrigo, essa questão do Rolê Diferente é algo que, em Brasília, se fala muito:
“Ah, vamos dar um ‘rolê diferente’” (…). “É engraçado que, regionalmente,
isso muda dependendo de cada cidade. A gente costuma visitar muito o Rio de
Janeiro, e foi lá que essa música surgiu, inclusive, lá, eles pronunciam
‘rolé’, e não ‘rolê’. Foi uma música que me inspirou quando tive um
relacionamento com uma menina no Rio de Janeiro em um período de férias. Tudo
na música aconteceu realmente; a parte que fala do brinco… Enfim, é tudo
verdade! Nossa intenção foi associar Brasília ao Rio de Janeiro, que podemos dizer
que é a nossa cidade preferida nesse País” (risos), expõe o vocalista.

Ouça o single Rolê Diferente:

Novidades

Rodrigo
revela que a Sinco está em um dos momentos mais importantes da carreira, um
momento realmente de transição, e está preparando um EP um pouco diferenciado
do som de costume. “Estamos vindo com uma pegada bem pop, né, com esses quatro
singles lançados recentemente – Se For Pra Ser, Rolê Diferente, Pista de Pouso
e Bem Que Eu Queria”.

Esse
novo trabalho, segundo Rodrigo, com certeza vai ter participações: “Ainda não vamos
falar, obviamente, para não estragar surpresa, mas vai ser um EP mais sério”.

“Queremos
explorar o nosso outro lado de composição. Claro que a nossa essência se mantém
presente, e escolhemos a dedo essas músicas novas do EP. Estamos bem ansiosos
com o resultado, se a galera vai aceitar, mas é uma coisa bem diferente do que
a gente já está fazendo”, finaliza Deac.

(Sabrina Moura é estagiária do jornal O HOJE
sob orientação da editora do Essência,
Flávia Popov)

 

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