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domingo, 24 de novembro de 2024
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Material genético

Suspeito de estuprar mulheres ao fingir pedir informações é indiciado, em Aparecida de Goiânia

Edivaldo Francisco está preso por roubo; na época dos abusos sexuais, era foragido do semiaberto. A polícia chegou até ele por meio de exame de DNA – Foto: divulgação/PC.

Postado em 11 de outubro de 2019 por Nielton Soares
Suspeito de estuprar mulheres ao fingir pedir informações é indiciado
Edivaldo Francisco está preso por roubo; na época dos abusos sexuais

Nielton Soares

O suspeito de estuprar três mulheres em Aparecida de Goiânia, região Metropolitana da capital, um homem de 47 anos, foi indiciado pelo polícia. Segundo a delegada do caso, Ana Paula Machado, ele chegava de moto na casa das vítimas, fingindo pedir informações, e as rendia, cometendo o crime dentro das próprias residências, sendo que em um dos casos, chegou a trancar o filho de uma das mulheres no banheiro para praticar o abuso.

Por meio de laudos de DNA foi comprovado que Edivaldo Francisco de Sousa é o autor dos três abusos na cidade. O acusado está preso desde 2016 por roubo. Na segunda-feira (7), houve o cumprimento do mandado de prisão por estupro. 

Edivaldo está condenado por roubo, mas em 2005 foi indiciado por outras cinco tentativas de abuso sexual. Esse novos crimes aconteceram na época que Edivaldo estava cumprindo a pena no semiaberto, respondendo por roubo, mas acabou fugindo no dia 5 de outubro de 2016. 

Os abusos sexuais têm registros no dia 8 do mesmo mês, quando a primeira mulher foi estuprada, no dia posterior, a segunda vítima e a terceira, no dia 23. 

Em dezembro do mesmo ano, ele foi preso e condenado novamente por roubo. No próximo ano, Edivaldo iria ter progressão novamente de regime, porém com esses novos mandados de prisão, deve continuar em regime fechado. O acusado nega os crimes. Agora as penas dele podem somar 50 anos de prisão

DNA

Em relação aos estupros, o suspeito foi identificado por meio do banco genético, uma vez que houve a condenação por roubo, foi colhido o material genético dele para o sistema de dados, em 2018. Em uma busca e feita a comparação com material retirada das três vítimas foi possível chegar até Edivaldo. 

Atualmente, o banco genético reúne aproximadamente quatro mil amostras de DNA, que tem auxiliado na solução de diversos crimes, especificamente, de abuso sexual. Porém, as vítimas desses casos precisam procurar a polícia em até três dias para ser realizada a coleta do material genético. 

 

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