Líder do prefeito rebate críticas sobre obras “eleitoreiras”
Vereador defende ações do Paço Municipal. Foto: Câmara Municipal de Goiânia
Samuel Straioto
A Prefeitura tem feito uma série de obras. Parte tem sido concentrada na região Centro-Sul da capital, como é o caso da Trincheira da Rua 90, construção do complexo viário na Avenida Jamel Cecílio e o prolongamento da Marginal Botafogo. Vereadores de oposição constantemente têm feito críticas sobre o assunto e há acusação de que as obras são “eleitoreiras”. O líder do prefeito, Oseias Varão (Sem Partido) rebate a s críticas.
“Eu acho que a oposição está fazendo o seu papel que é de espernear, tentar encontrar cabelo em ovo, eles não tem outra saída. O prefeito pegou a gestão das mãos do PT com uma dívida de quase R$ 1 bilhão em dívidas, com um déficit mensal de R$ 31 milhões e aí a oposição critica, dizendo que o prefeito arrochou para fazer obras eleitoreiras nos últimos dois anos. Que gestor pegaria a máquina pública e iria fazer obras? O prefeito fez o que precisava ser feito, inclusive com resistência política”, argumentou Varão.
A vereadora Sabrina Garcez (Sem partido) crítica as obras que a prefeitura tem feito. Para ela, a questão é diferente do ponto de vista apresentado por Oseias Varão. Ela entende que as obras são sim eleitoreiras.
Sabrina diz que a prefeitura iniciou as obras sem mesmo ter aguardado na totalidade a consolidação do empréstimo de R$ 780 milhões junto à Caixa. O recurso será usado em obras de infraestrutura como viadutos, trincheiras, construção de CMEIS, troca de 630 km de asfalto, entre outras ações.
“Já é uma questão eleitoreira, as obras foram iniciadas agora, é um problema que faltou um planejamento, as obras foram iniciadas sem ter o dinheiro garantido, sem o contrato ter sido assinado, se acontecer qualquer problema, poderia inviabilizar o empréstimo. Vários canteiros de obras ficariam pela cidade abandonados. A essa Casa (Câmara) coube agilizar o processo. A cidade está endividada pelos próximos 10 anos, a prefeitura precisa ter responsabilidade”, argumentou a parlamentar.