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domingo, 24 de novembro de 2024
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Operação Mujahidin

Grupo é preso suspeito de fraudar licitações em Formosa

Segundo MP-GO, eles usavam documentos falsos e uma empresa de manutenção de piscinas para participar dos processos| Foto: MP-GO/Divulgação

Postado em 12 de novembro de 2019 por Redação
Forças de segurança realizam operação contra furtos e aglomerações em Jataí
Os policiais realizaram patrulhamento com o intuito de inibir aglomerações em estabelecimentos comerciais - Foto: Reprodução/PC

Eduardo Marques

Em parceria com a Polícia Civil (PC), o Ministério Público do Estado de Goiás (MP-GO) deflagrou na manhã desta terça-feira (12), em Formosa, uma operação contra um grupo criminoso suspeito de falsificar documentos para fraudar licitações. Um servidor público e a ex-mulher dele foram presos. Eles são suspeitos de causar um prejuízo de R$ 5,3 milhões aos cofres públicos. A ação, batizada de Mujahidin, também realiza, além das prisões, o cumprimento de quatro mandados de busca e apreensão.

As buscas e prisões foram feitas em uma empresa na área de manutenção de piscinas, alcançando seus proprietários, o servidor público Ari de Sena Souza, e sua ex-mulher, Filomena Maria Ataídes. Investigações desenvolvidas durante seis meses pelo serviço de inteligência do MP-GO constataram que, desde 2010, os empresários usavam o estabelecimento comercial e documentos falsos para participar das licitações, o que era vetado em virtude de seu cargo. Procuradas pela reportagem, as assessorias de imprensa do MP-GO e da PC não forneceram mais detalhes da operação. O Hoje tenta localizar a defesa dos citados.  

De acordo com o promotor de Justiça Douglas Chegury, Ari, sendo servidor público, não poderia participar de processos licitatórios no município. Então ele criou uma empresa e colocou como laranja, a frente dela, sua ex-esposa.

Os acusados tiveram seus bens bloqueados e sequestrados no valor estimado das fraudes para assegurar a reparação dos danos. Conforme explica o promotor de Justiça, Ari de Sena e Filomena responderão pelos crimes de fraude em licitação e uso de documento falso. Caso condenados, estão sujeitos a penas que podem ultrapassar a dez anos de prisão.  

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