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domingo, 24 de novembro de 2024
Meio Ambiente

Manchas de óleo aparecem no Delta do Parnaíba, litoral do Piauí

Novas manchas de óleo foram avistadas hoje (16) na região do Delta do Rio Parnaíba, região na divisa entre os estados do Maranhão e Piauí. Foto: Agência Brasil

Postado em 16 de novembro de 2019 por Aline Carleto
Manchas de óleo aparecem no Delta do Parnaíba
Novas manchas de óleo foram avistadas hoje (16) na região do Delta do Rio Parnaíba

Da Redação

Novas manchas de óleo foram avistadas hoje (16) na região do Delta do Rio Parnaíba, região na divisa entre os estados do Maranhão e Piauí. De acordo com a Capitania dos Portos local, homens da Marinha foram deslocados para a região a fim de verificar a quantidade do material e iniciar os trabalhos de limpeza das praias.

Segundo o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), o litoral do Piauí tem quatro pontos onde foram encontrados vestígios esparsos de óleo. O número consta no balanço mais recente divulgado pelo órgão, atualizado ontem (15), às 12h.

Devido ao aparecimento das manchas, a Secretaria do Meio Ambiente e Recursos Hídricos do Estado do Piauí (Semar) comunicou que toda a orla da Praia de Atalaia, localizada em Luís Correia, está imprópria para banho.

As manchas de óleo têm poluído o litoral do Nordeste brasileiro desde o início de setembro. Segundo a Polícia Federal (PF),  uma embarcação grega é suspeita de ter causado o derramamento de óleo, que já atingiu mais de 250 praias nordestinas brasileiras.  A embarcação grega teria atracado em 15 de julho na Venezuela, onde ficou por três dias antes de seguir para Singapura, via África do Sul.

As investigações contaram com a participação da Marinha, do Ministério Público Federal, do Ibama, da Agência Nacional do Petróleo, Universidade Federal da Bahia, Universidade de Brasília e Universidade Estadual do Ceará, além de uma empresa privada do ramo de geointeligência.

Dessa forma foi possível localizar a mancha inicial do óleo, a 700 km da costa brasileira (em águas internacionais), de extensão ainda não calculada. A partir da localização da mancha inicial, foi possível estimar que o derramamento deve ter ocorrido entre os dias 28 e 29 de julho. Fazendo uso de técnicas de geociência, foi possível chegar “ao único navio petroleiro que navegou pela área suspeita”, naquela data, segundo a PF. 
* Com informações da Agência Brasil

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