Da redação

Dados divulgados pelo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), nesta quinta-feira (19), apontam que o Estado de Goiás teve saldo positivo de 37.502 vagas de trabalho no período de janeiro a novembro deste ano. 

Os setores de serviços representaram saldo de 16.213 vagas, na sequência, a agropecuária (5.987), comércio (5.625) e construção civil (4.003). Além disso, outras áreas, como de extração mineral (60), serviços de utilidade pública (21) e administração pública, foi a única com saldo negativo (-62). 

O órgão registra os empregos gerados com carteira assinada, já outros números sobre desemprego foram apresentados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), que são mais amplos, pois levam em conta todos os trabalhadores, com e sem carteira. 

Economia pulsante

Neste ano, Goiás apresentou crescimento considerável, como quarto maior no cenário brasileiro, em relação a produção industrial. Uma vez que houve a instalação de fábricas e aumento na produção de 2,8%, até outubro, comparando a igual período de 2018, com desempenho da indústria em 11,2%, segundo o IBGE. 

Isso tudo, mesmo cortando R$ 1 bilhão dos incentivos fiscais, aprovados pela Assembleia Legislativa, no fim do ano passado, diante das ações do atual governo. No passado, empresas tiveram benefícios fiscais que chegaram aos R$ 8 bilhões, como aconteceu em 2018, quase metade do orçamento do Estado, neste ano.

Por outro lado, empresas se instalaram  no Estado. De acordo com dados da Junta Comercial do Estado de Goiás (Juceg), de janeiro a novembro deste ano, 22.124 novas empresas foram abertas em Goiás, tendo saldo positivo 10.226 empresas, considerando abertura e fechamento (35,28%, em relação ao mesmo período de 2018).

Já a balança comercial do período, até outubro, obteve saldo de US$ 294,8 milhões, representando alta de 40,8%, ante setembro, correspondendo por 25% de todo o saldo da balança comercial brasileira para outubro. Com acumulado, de janeiro a outubro, US$ 2,7 bilhões, exportações recordes de US$ 5,7 bilhões, e importações chegando aos US$ 2,9 bilhões.

Nesse contexto, o governo deu iniciou ao programa Produzir, que aprovou 66 projetos, investindo R$ 917 milhões, envolvendo empresas de vários municípios e gerando 2.052 empregos diretos. O objetivo principal foi atrair empresas e beneficiar todas as regiões do Estado, em especial as mais carentes, combatendo as diferenças regionais.