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segunda-feira, 25 de novembro de 2024
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Operação

Polícia Civil cumpre mandatos de busca e apreensão em Firminópolis e Jussara

Os suspeitos utilizavam cadastros de produtores rurais para obter financiamentos bancários – Foto: Reprodução/PC

Postado em 5 de fevereiro de 2020 por Redação
Polícia Civil cumpre mandatos de busca e apreensão em Firminópolis e Jussara
Os suspeitos utilizavam cadastros de produtores rurais para obter financiamentos bancários - Foto: Reprodução/PC

Igor Afonso

A Polícia Civil de Goiás com apoio da Secretaria da Economia
e por meio da Delegacia Estadual de Repressão a Crimes Contra a Ordem
Tributária (DOT), realizou na última terça-feira (4) a Operação Tanino em
Firminópolis e Jussara.

Os alvos são um servidor da Secretaria da Economia de
Firminópolis e contadores de Jussara. Ao todo, foram cumpridos cinco mandados
de busca e apreensão em casas e escritórios de contabilidade em Jussara e na
sede da AGENFA em Firminópolis.

Segundo as investigações, os suspeitos utilizavam cadastros
de contribuintes de produtores rurais da região para simular transações
agropecuárias visando justificar investimentos para obtenção de financiamentos
junto a bancos.

De acordo com Marcelo Aires, delegado titular da DOT, o
servidor que está no cargo há mais de 20 anos, teria emitido, do início de 2019
até agora, no mínimo 100 notas avulsas falsas.

“Como o produtor rural que quer pegar empréstimo no banco
com juros mais baixos precisa provar que está ampliando seus negócios, este
servidor oferecia a eles notas fiscais de compras falsas, mas que tinham a
chancela da Secretaria da Economia. E cobrava 10% sobre o valor final. Para não
levantar suspeitas de sonegação, ele lançava essas notas no sistema com isenção
financeira”, explicou o delegado.

A policia vai analisar os celulares e computadores
apreendidos durante a ação. O servidor foi afastado das funções por 60 dias e
duas contadoras, responderão por crime contra tributação, associação criminosa e
crime contra a administração pública.

O prejuízo aos cofres públicos passam de R$ 2 milhões.

 

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