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quarta-feira, 27 de novembro de 2024
Novo juiz e nova data

Remarcado júri popular dos acusados de matar o radialista Valério Luiz, em Goiânia

O novo juiz do caso, Lourival Machado da Costa, reagendou o julgamento para o dia 23 de junho deste ano – Foto: Reprodução.

Postado em 12 de fevereiro de 2020 por Nielton Soares
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Nielton Soares

O júri popular dos acusados de assassinar o radialista Valério Luiz foi reagendado para o dia 23 de junho deste ano, às 8h30, no Fórum Cível de Goiânia. Nesta quinta-feira (13), serão escolhidos os cidadão que comporão esse júri. A sessão será presidida pelo novo juiz responsável pelo caso, Lourival Machado da Costa, que responde pela 2ª Vara Criminal de Crimes Dolosos Contra a Vida. 

O julgamento acontece após quase oito anos e diversos reviravoltas do caso. Na nova data, serão ouvidos os cincos acusados, dentre eles o ex-presidente do Atlético Goianiense, Maurício Borges Carvalho, apontado como o mandante do assassinato.

Os outros demais são: Urbano de Carvalho Malta, Marcus Vinícius Pereira Xavier, o policial militar Ademá Figuerêdo Aguiar Filho, sargento reformado da PM, Djalma Gomes da Silva, o ex-presidente do Atlético Goianiense, Maurício Borges Carvalho. 

O filho do radialista, o advogado Valério Luiz Filho, pelas redes sociais, relembrou o período de espera para o julgamento. “Lembro de meados de 2012, quando tantos disseram que deveríamos ‘deixar isso quieto’. Ou do começo de 2013, com as primeiras prisões temporárias e preventivas, quando caríssimos advogados e até setores da imprensa, em indecentes artigos, arrotavam com infinita prepotência que o inquérito jamais daria em nada e seria arquivado”, desabafou.

Reviravoltas judiciais 

No mês de abril do ano passado, o então juiz Jesseir Coelho de Alcântara, que era responsável pelo caso, assinou o despacho declarando que o julgamento não era possível de ser marcado devido à falta de estrutura do local. 

Já em outubro passado, o magistrado chegou a marcou uma data, que seria neste mês de fevereiro, no dia 19, para o júri popular de um dos julgamentos, desmembrando, alegando que o julgamento de todos não seria necessário por falta de espaço na estrutura do Fórum.

Na sequência, em dezembro último, Jesseir se declarou sob suspeição para presidir as sessões sobre o assassinato do comunicador. No documento, alegou foro íntimo para se afastar do caso. 

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