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sexta-feira, 27 de dezembro de 2024
De Goiás para o mundo

DJ e Produtor Vitor Bueno é destaque na música eletrônica Nacional e Mundial

Vitor Bueno Music, conquistou os principais palcos da América Latina: teve suas músicas tocadas no Rock in Rio, Lollapalooza Chile e Argentina, Villa Mix Festival, EDC México.

Postado em 19 de fevereiro de 2020 por Elysia Cardoso
DJ e Produtor Vitor Bueno é destaque na música eletrônica Nacional e Mundial
Vitor Bueno Music

Elysia Cardoso

O goiano, Vitor Bueno de apenas 22 anos de idade é a nova promessa do cenário da música eletrônica brasileira. O Dj e também produtor já conta com mais de 4 milhões de execuções em uma das principais plataformas de streaming musical do Brasil e 150 mil ouvintes mensais. Vitor é o autor do sucesso ‘Who the F*ck is Jenni?’, música lançada pela Sony Music Entertainment, que possui mais de 2 milhões de acessos apenas no Spotify, o hit é um remix oficial da música ‘Jenifer’ do cantor Gabriel Diniz, que faleceu em um acidente de avião em 2019.

Por trás de grandes conquistas, o jovem goiano possui uma grande trajetória de estudo e formação. Graduou-se em Produção Fonográfica de Música Eletrônica, na Universidade Anhembi Morumbi (UAM) – São Paulo. O curso é o único do Brasil, da área com categoria de superior. Formou-se também na renomada Academia Internacional de Música Eletrônica (AIMEC) – Curitiba, escola destaque para DJ e Produtores, sem mencionar nas milhares de horas e sessions de produções autorais em seu Home Studio.

Em entrevista ao Essência, coluna do Jornal O Hoje, comenta que “dizem que Goiânia é a terra do sertanejo, mas eu discordo. Goiânia é a terra do sertanejo e do eletrônico. Nós temos  como exemplo o Dj Alok que nasceu aqui e tem destaque no cenário da música eletrônica nacional e internacional”, ressalta o artista. 

O prodígio possui afinidade com melodias capazes de comunicar com o mundo inteiro, o Dj resolveu dar o primeiro passo na carreira se profissionalizando para garantir um diferencial no currículo no mercado. “O Alok e Bhaskar, abriram muito o lado profissional dessa carreira, tanto que de 2014 para cá o cenário eletrônico passou a ser bem mais respeitado, consolidando carreiras nacionais e internacionais. Um deles foi o JetLag, no qual eu o conheci e temos uma parceria muito boa desde sempre”, cita Vitor.

O resultando deste encontro com JetLag foi a parceria da música ‘Who the F*ck is Jenni?’, primeiro hit da carreira de Vitor. “Logo após a minha formatura eu tive o prazer de conhecer o JetLag em uma das maiores baladas de São Paulo, acabamos nos conhecendo ali no camarim. O Hit foi lançado pela Sony e já foi tocada em vários festivais como, Rock in Rio, Lollapalooza Chile e Argentina, Villa Mix Festival e EDC México”, informa o Dj, que também conta sobre o processo criativo da música.

Parcerias e novas experiências

O remix oficial da música Jennifer do Gabriel Diniz que faleceu no ano passado em um acidente aéreo, foi autorizada pelo próprio cantor em vida, que aprovou a mistura entre o sertanejo e o eletrônico. “Ele nos autorizou a remixagem e eu juntamente com o JetLag produzimos o remix apenas  com a melodia principal da música. O grande impasse na criação da música foi fazer algo que seria aceito pelo público da música eletrônica, sem que gerasse preconceito” revela Vitor sobre a oficialização da música originalmente sertaneja e remixada de forma criativa pelos Djs.

“O mais genial dessa música, que fez com que tivesse tal repercussão foi a mesclagem de duas vertentes sertanejo, com o eletrônico, na qual nós conseguimos tirar o vocal, então ela só teve a melodia principal da ‘Jenifer’,  deixando com que os dois meios opostos, se comunicassem perfeitamente, resultando em um alcance internacional. Sempre temos que estar abertos para novas experiências”, reforça Vitor.

Questionado sobre o processo criativo da Track o Dj cita que desde o processo de pré-produção foi bastante confiante e já era esperado o bom resultado. “Desde o início da produção eu já imaginava algo extraordinário’’. A produção é a parte mais engenhosa da coisa,  no mundo dos Djs, quem obtém destaque normalmente é quem atua juntamente com a produção. Chamamos o profissional de Dj e Produtor, ou seja o Dj que tem música autoral. No caso atuo nas duas áreas, então esse é um diferencial”, ressalta.

Novos projetos

Com parceria internacional á vista, Bueno Music adianta ao Essência, que começará 2020 com o mesmo fôlego, uma parceria com a maior gravadora mundial do cenário eletrônico, Spinnin’ Records. “Este próximo lançamento será com a participação dos também Djs/Produtores,  Dubdogz, JetLag, e Juan Alcasar, pela gravadora Spinnin’ Records, será um marco na minha carreira”, revela o Dj que também conta que a data prevista de lançamento da música está para Março, porém ainda não está confirmado.

Curiosidades sobre o artista

Suas inspirações?

“Meu pai já foi dono de discoteca na juventude dele, então isso me motivou bastante, a vida inteira eu fui inspirado pelo meu pai, pelo meu tio. Meu tio é é flautista transversal de flauta clássica, sempre tive influencias do rock, do jazz, do blues, então eu peguei tudo isso e mesclei na música eletrônica”

Formação acadêmica

“Na própria faculdade tive matérias que passavam desde teoria musical á conceitos de mercado, atualmente sou formado em Produção Fonográfica de Música Eletrônica – São Paulo, e curso hoje em dia direito na PUC de Goiás para entender mais sobre direito autoral que anda junto com a música, também sou formado e pós graduado em inglês – Canadá”.

Carreira internacional

“Hoje em dia a música eletrônica é uma linguagem mundial ela é internacionalizada, eu mesmo consigo ter acesso ao meu perfil de artista do Spotify e lá é possível conferir todos os países que estão tocando minhas músicas. O meu maior público são os brasileiros , mas também tenho ouvintes na Alemanha, Estados Unidos, Canadá e Austrália, a música eletrônica é algo que me permite comunicar com o mundo inteiro”.

Globalização e Música

“Hoje com as redes sociais eu consigo uma comunicação globalizada, posso fazer uma música em um dia, ou em um mês com um outro artista de outro país. Inclusive já tenho parcerias com pessoas que não conheço, mas a tecnologia nos permite fazer a troca de produção por envio de arquivos, até chegar ao resultado final, atuando como Ghost Producer em alguns casos”. 

(Elysia Cardoso é estagiário do jornal
O Hoje, sob orientação do editor Lucas
de Godoi)

 

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