Nielton Soares

A construção civil irá receber um reforço nos próximos dias de R$ 43 bilhões, anunciou nesta quinta-feira (9), a Caixa Econômica Federal. Trata-se de um pacote de medidas para estimular o setor durante a crise provocada pela pandemia do novo coronavírus. 

A injeção na economia acontecerá via banco estatal, com antecipação de recursos para as construtoras, garantindo alívio no orçamento para os mutuários e deverá beneficiar cerca de cinco mil famílias, incentivando que os consumidores tomem crédito imobiliário. 

Àqueles que ingressarem como novos compradores terão prazo de seis meses para começar a pagar as prestações da casa própria. A programação é que as medidas do banco entrem em vigor já na próxima segunda-feira (13). 

Já para os clientes atuais inadimplentes com a instituição, tendo até duas prestações atrasadas, está sendo permitida a negociação dos contratos, dentre as quais: a suspensão de pagamentos por até seis meses ou se efetuar os pagamento parcialmente.

As pausas de pagamentos do financiamento também atingem as empresas, que poderão solicitar as suspensões dos pagamentos em até 90 dias, assim, como para aqueles com até dois atrasos com o banco, podendo ter carência por até 180 dias, para obras em fase de amortização ou mesma as concluídas. 

Com intuito de incentivar a construção de imóveis, a estatal decidiu antecipar em até 20% do financiamento de empreendimentos que ainda terão início. Nesse contexto, outros recursos serão liberados correspondendo em até três meses, mas limitado a 10% do custo do financiamento, voltados para projetos em andamento e sem atrasos no cronograma.

O pacote de medidas foi feito com a participação de representantes do setor produtivo, que se comprometeram a manter os empregos por 60 dias. O anunciou foi feito por rede social pelo presidente da Caixa, Pedro Guimarães.