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terça-feira, 26 de novembro de 2024
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Chefia

Bolsonaro nomeia delegado Rolando de Souza para comando da Polícia Federal

Nomeação ocorre após STF barrar a indicação de Ramagem, amigo dos filhos do presidente Jair Bolsonaro| Foto: Reprodução/ Marcio Ferreira/ Governo de Alagoas

Postado em 4 de maio de 2020 por Redação
Bolsonaro nomeia delegado Rolando de Souza para comando da Polícia Federal
Nomeação ocorre após STF barrar a indicação de Ramagem

Da Redação

O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) nomeou nesta segunda-feira (4) o delegado Rolando Alexandre de Souza como novo diretor-geral da Polícia Federal (PF). A nomeação foi publicada em edição extra do “Diário Oficial da União”.

A nomeação de Rolando foi oficializada cinco dias depois de o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), suspender a decisão de Bolsonaro de nomear o diretor-geral da Agência Brasileira de Inteligência (Abin), o também delegado Alexandre Ramagem, para comandar a PF.

Rolando Alexandre de Souza é delegado da Polícia Federal. Foi superintendente da PF em Alagoas entre 2018 e 2019. Em setembro de 2019, a convite de Alexandre Ramagem, assumiu o cargo de secretário de Planejamento e Gestão da Abin.

Na PF, Rolando também foi chefe do Serviço de Repressão a Desvio de Recursos Públicos e ocupou cargos de chefia na Divisão de Combate a Crimes Financeiros e na superintendência em Rondônia.

Crise

A suspensão da nomeação de Ramagem para a Polícia Federal contrariou Bolsonaro, que na semana passada afirmou que a decisão do ministro Alexandre de Moraes era “política”.

Amigo dos filhos do presidente e responsável pela segurança de Bolsonaro da campanha até a posse, Ramagem foi escolhido por Bolsonaro para substituir Mauricio Valeixo, nome de confiança do ex-ministro Sérgio Moro.

A demissão de Valeixo levou Moro a deixar o governo. O ex-ministro acusa Bolsonaro de tentar interferir politicamente na PF – o que o presidente nega.

A Polícia Federal é vinculada ao Ministério da Justiça e Segurança Pública na estrutura do governo Bolsonaro. A saída de Moro levou André Luiz Mendonça para o cargo de ministro da Justiça, então advogado-geral da União. Para a vaga de Mendonça na AGU, Bolsonaro escolheu José Levi. 

*Com informações do G1 

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