Atividade econômica tomba 1,95% no 1º tri com primeiros efeitos da Covid-19
O Índice de Atividade Econômica (IBC-Br) é uma forma de avaliar a evolução da atividade econômica brasileira e ajuda o BC a tomar suas decisões sobre a taxa básica de juros, a Selic| Foto: Reprodução/ Nacho Doce/ Reuters
Com os efeitos da pandemia de Covid-19, a atividade econômica registrou queda no primeiro trimestre neste ano. É o que mostra o Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br), divulgado nesta quinta-feira (15) pelo Banco Central (BC).
No primeiro trimestre, comparado ao período anterior (outubro, novembro, dezembro de 2019), o índice apresentou queda de 1,95%, segundo dados dessazonalizados (ajustados para o período). Já na comparação do primeiro trimestre deste ano com o mesmo período de 2019, a queda ficou em 0,28%.
Em março, mês do início de medidas de isolamento social necessárias para o enfrentamento da pandemia, houve recuo de 5,90%, na comparação com fevereiro. Esse foi o pior resultado mensal desde o início da série histórica, em janeiro de 2003. Em relação a março de 2019, a queda chegou a 1,52%. Em 12 meses terminados em março de 2020, houve expansão de 0,75%.
O IBC-Br é uma forma de avaliar a evolução da atividade econômica brasileira e ajuda o BC a tomar suas decisões sobre a taxa básica de juros, a Selic. O índice incorpora informações sobre o nível de atividade dos três setores da economia: indústria, comércio e serviços e agropecuária, além do volume de impostos.
O índice foi criado pelo BC para tentar antecipar, por aproximação, a evolução da atividade econômica. Mas o indicador oficial da economia é o Produto Interno Bruto (PIB), calculado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). (Agência Brasil)