Caiado fala em novas metas para o governo e sinaliza trocas nos escalões
O governador concedeu entrevista coletiva, nesta terça-feira (16), e afirmou que mudanças são necessárias no decorrer da gestão – Foto: Reprodução.
Nielton Soares
O governador Ronaldo Caiado (DEM)
sinalizou, nesta terça-feira (16), durante coletiva de imprensa, que fará novas
mudanças nos escalões do Governo Estadual. Caiado afirmou que as metas
planejadas para o Estado mudaram totalmente com a pandemia do novo Coronavírus em
relação às propostas de campanha.
Segundo o governador, é natural
que se tenha alterações no decorrer do processo administrativo para a devida adequação
às novas situações e realidade, uma vez que as projeções não são animadoras para os próximos anos. “E ninguém
está preparado para o que estamos vivendo,” afirmou.
Caiado salientou que a prioridade do governo é continuar salvando vidas e que precisa atuar para atender às necessidades
que virão com perda de renda das famílias, ampliando o número de pessoas em situações
de vulnerabilidade social.
Trocas e substituições
O governador não explicitou quais
nomes poderá compor, sair ou ser remanejado no governo. Nos últimos meses, o
quadro da gestão do democrata passou várias mudanças, alguns por causa do período
eleitoral e outros por desgastes, como o caso do secretário de Segurança
Pública, Rodney Miranda, que pediu afastamento do comando da pasta, depois de
acusação de desvio e grampeamento, sendo denunciado em áudio pelo primo de Caiado,
Jorge Caiado. O substituto dele foi o delegado Alexandre Lourenço.
Já na Companhia de
Desenvolvimento Econômico de Goiás (Codego), Marcos Cabral foi substituído por
Hugo Goldfeld. Cabral deixou o cargo de presidente, após a tentativa de vender áreas do Distrito Agroindustrial de Anápolis (Daia) para a empresa ETS, de
Matheus Henrique Aprígio Ramos, filho do empresário Carlinhos Cacheira. Onde
seria construído um shopping.
Em relação aos remanejamentos, a convite de Caiado, Adriano
da Rocha Lima da Secretaria Estadual de Desenvolvimento e Inovação (Sedi), assumiu o cargo de secretário-chefe geral da
Governadoria, como substituto de Fábio Cidreira Cammarota, que deixou o governo.
Com isso, a Sedi passou para o
comando de Márcio César Pereira, que era subsecretário de Ciência, Tecnologia e
Inovação. E, Sofia Bezerro Coelho da Rocha Lima passou a ocupar a presidência da
Agência Brasil Central (ABC), no lugar de José Roberto Borges da Rocha Leão.
Também houve mudança na Ceasa
Goiás, saindo Vanusa Valadares para entrar Rogério Martins Esteves, e depois Wilmar
da Silva Gratão, como diretor-presidente interino. Do gabinete do governador, deixou
a chefia Paulo Vitor Avelar, devido a desincompatibilização eleitoral, no lugar
foi nomeado Alex Godinho.
Outro que se declarou pré-candidato à Prefeitura de
Goiânia e precisou desincompatibilizar foi Wilder Morais. Ele deixou o cargo de
secretário de Indústria e Comércio, que passou ao comando de Adonídio Neto, que era Subsecretário
de Atração de Investimentos e Negócios.