Decreto que proíbe temporada turística no Rio Araguaia começa a valer nesta quarta-feira
Estão proibidos acampamentos, eventos e até caminhadas ecológicas. Multas variam de R$ 1 mil a R$ 500 mil; confira| Foto: Governo de Goiás/Divulgação
Eduardo Marques
O Governo de Goiás cancelou a temporada do Araguaia que estava prevista para começar em julho. A medida, publicada em um decreto, vale por toda extensão do rio no estado e começa a valer nesta quarta -feira (1º). O objetivo é evitar aglomerações e o avanço do coronavírus. Ficam proibidos acampamentos, eventos e até caminhadas ecológicas.
Segundo o decreto, está proibido o uso coletivo de beiras de rio, cachoeiras e praias formadas no rio e seus afluentes. Ficam proibidos também as estruturas temporárias de bares, restaurantes, banheiros e pontos de apoio de atendimento a turistas.
Ficam permitidas atividades individuais ou unifamiliares, desde que os participantes apresentem atestados médicos de não infecção pela Covid-19 ou de imunização à doença emitido nos últimos 15 dias. Mesmo assim, as pessoas serão obrigadas a usar máscara e desinfectar as mãos com álcool 70%.
Multas
* Realizar, organizar, instalar, ocupar, divulgar ou promover sob qualquer forma acampamentos de qualquer natureza, multa de R$ 25 mil a R$ 500 mil ;
* Realizar, organizar, promover, divulgar e participar de shows musicais, festas em geral e outros eventos, tais como caminhadas ecológicas, passeios ciclísticos, corridas, realização de espetáculos, dentre outros que possam promover a aglomeração de pessoas, multa de R$ 1 mil a R$ 100 mil;
* Fazer uso de beiras de rios, cachoeiras e praias formadas no Rio Araguaia e seus afluentes, formando aglomeração de pessoas, multa de R$ 1 mil a R$ 50 mil;
* Instalar e/ou atuar com estruturas temporárias ou precárias de restaurantes, bares, banheiros, pontos de apoio e quaisquer suportes de atendimento a turistas e usuários em praias, beiras de rios e cachoeiras, multa de R$ 1 mil a R$ 50 mil.
Para garantir o cumprimento do decreto, as prefeituras, Polícia Militar Ambiental, Corpo de Bombeiros, Goiás Turismo e Secretaria do Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (Semad) vão fiscalizar as margens do rio.