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quinta-feira, 28 de novembro de 2024
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Bolsonaristas optam por novos aplicativos mais seguros, depois de prisões

Os militantes têm escolhido até uma ferramenta utilizado pelo governo dos Estados Unidos, para substituir o WhatsApp – Foto: Reprodução.

Postado em 2 de julho de 2020 por Nielton Soares
Bolsonaristas optam por novos aplicativos mais seguros
Os militantes têm escolhido até uma ferramenta utilizado pelo governo dos Estados Unidos

Nielton Soares

Os militantes pró-bolsonaro optaram
por utilizar novos aplicativos de mensagens, tratam-se do Signal e Confide. Os
dois são considerados como alternativas ultrasseguras, apesar de menos
populares, em comparação com o WhatsApp.

O Confide, por exemplo,
inclusive, é utilizado pela Casa Branca, sede do governo dos Estados Unidos,
segundo informações da imprensa americana. Esses aplicativos se diferenciam pelos
métodos de criptografia e a possibilidade de destruição automática de mensagens
depois de lida.

Ambos já somam mais de 10,5
milhões de downloads no Google Play e, nas duas últimas semanas, já atraíram
até três novos usuários mais próximos à família do presidente Jair Bolsonaro
(sem partido).

De acordo com o jornal O Globo, o
número de ingressos de bolsonaristas aconteceu na última quinzena do mês
passado, depois da prisão do ex-assessor do senador Flávio Bolsonaro, Fabrício
Queiroz, e de militantes bolsonaristas.

O advogado Gustavo Botto Maia é
um dos mais recentes usuários do Confide. Ele passou a usar o aplicativo após
ser alvo de busca e apreensão pela Polícia Federal, com autorização do juiz
Flávio Itabaiana, da 27ª Vara Criminal do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro
(TJ-RJ).

Família 

Rogéria Bolsonaro, ex-mulher do
presidente e mãe de Flávio, Eduardo e Carlos Bolsonaro e possível companheira
de chapa de Marcelo Crivella (Republicanos), que disputa a Prefeito no Rio, passou
a utilizar o Signal.

Nessa rede social, também
ingressou Mateus Matos Diniz, que ocupa um cargo ligado à Presidência da
República. Ele é engenheiro e ex-aluno do escritor Olavo de Carvalho, e é um
dos jovens recrutados pelo vereador Carlos Bolsonaro (Republicanos-RJ) para operar
o aparelho digital do governo, apelidado de “Gabinete do Ódio”.

 

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