Governo apresenta índice de criminalidade em Goiás; houve queda de homicídios e latrocínios
Na ocasião o governador Ronaldo Caiado também sansionou a lei que cria a Delegacia de Combate à Corrupção – Foto: Reprodução/PCGO
Marcella Vitória
O governador Ronaldo Caiado
(DEM) juntamente com
autoridades da segurança pública, divulgaram na manhã desta terça-feira (14),
os índices de criminalidade em Goiás. Os dados são referentes ao primeiro
semestre de 2020, em comparação ao mesmo período de 2019. A divulgação foi
feita em coletiva, que também anunciou a criação da Delegacia de Combate à
Corrupção em Goiás.
Segundo o Delegado Geral da
Polícia Civil do Estado de Goiás, Odair José Soares, o Estado foi o pioneiro na
criação de um grupo para combater a corrupção. Hoje, foi sancionada por Caiado
a lei para a criação da Delegacia de Combate à
Corrupção.
“É um fato que faz a
diferença. Essa data onde nós estamos aqui sancionando uma lei em que Goiás
sempre foi protagonista, no nosso governo, em avançar no combate à corrupção.
Essa delegacia, já instalada com todos os profissionais competentes a frente
dela, hoje configurada em lei é para deixar claro que cada vez mais nós nos
especializaremos no combate a corrupção no estado de Goiás, que tantos danos já
causou a população goiana.”, afirmou o governador.
Índice de criminalidade
Os indicadores de criminalidade do 1º semestre de
2020 no Estado apresentados durante a manhã desta terça-feira (14), apontam que
em 18 meses consecutivos houve uma redução dos crimes.
Os homicídios tiveram redução de 16,52%, já os
crimes de latrocínio, que é o roubo seguido de morte, diminuíram em 37,14%.
Veja a redução de roubos e furtos:
Roubos
- Veículos: 38,29%
- Pedestres: 29,23%
- Cargas: 34,95%
- Comércio: 18,31%
- Residências: 19,58%
- Instituições financeiras: 100%
Furtos
- Veículos: 24,39%
- Pedestres: 24,05%
- Comércio: 3,58%
- Residências: 23,59%
Prisões e apreensões
Também foram divulgados os números de prisões e
apreensões realizadas no Estado no primeiro semestre de 2020. No total, 5.157
prisões foram efetuadas, e outras 12.621 prisões em flagrante. Ao todo 3.115
armas foram apreendidas.
Os dados apontam ainda que foi feita a apreensão de
mais de 24 toneladas de drogas. Além disso, foram realizadas 689.251 abordagens
policiais, mais de 10 mil operações deflagradas.