Nielton Soares

No início da tarde desta quinta-feira (30), 20 amostras de DNA já havia sido coletada de parentes do menino Dalino Sousa, de 7 anos, desaparecido e encontrado afogado em lamaçal próximo de onde ele morava com a mãe, padrasto e cinco irmãos, no Parque Santa Rita, em Goiânia. 

A Polícia Civil de Goiás (PC-GO) colheu também quatro aparelhos celulares de pessoas próximas ao garoto, dentre os quais o da mãe e do padrasto, para ser analisado. E, além disso, moradores do bairro estão sendo ouvidos. 

Relatos dos familiares é que o menino desapareceu na última dia 21, quando no fim da tarde saiu de casa dizendo para a mãe que ia até a casa da avó. Lá não chegou e nem retornou para dormir, levando a mãe a pensar que ele teria decidido dormir na avó, como explicou ao registrar boletim de ocorrência, na quarta (22), sendo autuada junto com o padrasto, por abandona de incapaz. 

Buscas foram iniciadas pelo Corpo de Bombeiros Militar de Goiás (CBM-GO) e um corpo de criança foi encontrada em decomposição nas proximidades, dentro de um lamaçal em uma mata fechada. A identificação pela Polícia Técnico-Científica foi feita apenas um dia após. 

Abuso sexual

Segundo as autoridades, os indícios apontam que o menino sofreu abuso sexual. Por isso, as amostras de DNA coletas serão comparadas com material genético encontrado no corpo e nas roupas da vítima, para poder solucionar quem cometeu o assassinato. 

A Polícia Civil informou que os celulares apreendidos devem ser periciados para se saber onde cada investigado passou ou esteve no momento do crime e, outra medida, e colher imagens e provas para ajudar na elucidação do caso. A polícia já tem um suspeito, mas outros detalhes não foram revelados , para não atrapalhar a apuração.