Polícia Civil prende associação criminosa suspeita de fraudar banco
Além da prisões, também foram apreendidos cinco (05) veículos automotores adquiridos com o Cartão Bancário do fraudador| Foto: Reprodução
Eduardo Marques
A Polícia Civil do Estado de Goiás, por meio do Grupo de Repressão a Estelionato e Outras Fraudes da Delegacia Estadual de Investigações Criminais (Deic), prendeu cinco pessoas por suspeita de envolvimento em uma fraude milionária contra uma instituição financeira. As prisões ocorreram na última segunda-feira (3).
A fraude, que gerou até agora um prejuízo de R$ 1.028.465,97 a uma instituição financeira, consistia em burlar o sistema gerando a possibilidade de, pelo menos, 241 alterações no limite de crédito de um cliente bancário que originalmente tinha um limite de R$ 1.700,00 e após as alterações passou a ter um crédito de mais de um milhão de reais em seu Cartão de Crédito.
Após o lançamento do crédito, várias compras foram realizadas em variados estabelecimentos comerciais, dentre eles atacadistas, concessionárias, comércio de eletrônicos e outros.
A prisão aconteceu depois de várias diligências de uma equipe de investigadores da Deic, através das quais foi possível identificar a tentativa de compra de um veículo zero quilômetro, avaliado em mais de cem mil reais, que, porém ainda não havia sido entregue ao comprador.
Assim, no ato da entrega do referido veículo os investigadores realizaram a prisão de três pessoas, supostamente envolvidas nas fraudes, no local e em seguida mais duas pessoas, sendo elas o titular da conta bancária utilizada na fraude e um suposto agenciador do esquema.
Além da prisões, também foram apreendidos cinco veículos automotores adquiridos com o Cartão Bancário do fraudador, no valor de R$ 110.706,00 em espécie, aparelhos eletrônicos e diversos docs. relacionados com os crimes.
Os presos foram autuados pelos crimes de estelionato e associação criminosa e recolhidos à Delegacia de Capturas (DECAP), onde após a comunicação da prisão, passaram à disposição da justiça.
As investigações continuam e novas prisões podem ocorrer a qualquer momento.