Perdão bilionário a igrejas é rejeitado apenas por quatro deputados goianos
Outros 11 parlamentares de Goiás foram favoráveis. Ao todo, o Estado pode deixar de receber entre multas e dívidas tributárias em quase R$ 1 bilhão | Foto: Reprodução.
Nielton Soares
A votação do perdão bilionário às
dividas de igrejas evangélicas receberam apenas quatro votos contrários de
deputados federais goianos. A matéria analisou as dívidas tributárias das instituições
acumuladas durante fiscalização e multas aplicadas pela Receita Federal.
Entre os parlamentares, apenas Elias
Vaz (PSB), Lucas Vergílio (SD), Rubens Otoni (PT) e delegado Waldir Soares
(PSL) foram contra a proposta. Caso sancionada, o projeto irá anular dívidas
que se aproximam de R$ 1 bilhão. A proposta foi aprovada no Congresso nacional
e agora segue para sanção do presidente Jair Bolsonaro (sem partido).
Por outro lado, os outros 11
parlamentares goianos na Câmara dos Deputados votaram favoráveis ao projeto.
Dentre os quais: Adriano Avelar (PP); Célio Silveira (PSDB); Zacharias Calil
(DEM); Francisco Júnior (PSD); Glaustin da Fokus (PSC); João Campos
(Republicanos); José Mário Schreiner (DEM); José Nelto (Podemos); Magda Mofatto
(PL) e Alcides Rodrigues (PP).
Autor
A emenda perdoando dívidas dos
templos religiosos ao Projeto de Lei (PL) foi feita pelo deputado federal David
Soares (DEM), filho do pastor e tele-evangelista, conhecido como R.R. Soares.
O texto deve beneficiar a Igreja
Internacional da Graça de Deus, fundada pelo pai dele. Ao todo, a instituição deve
R$ 37,8 milhões, que consta na Dívida Ativa da União. Se depender da equipe
econômica do Governo Federal, trechos do projeto deve ser vetado.