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segunda-feira, 25 de novembro de 2024
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Cidades

Chuvas e clima ameno deve durar até a próxima semana

As chuvas que anunciam a primavera trouxeram temperaturas mais amenas. Clima volta a esquentar nesta semana – Foto: Wesley Costa

Postado em 23 de setembro de 2020 por Sheyla Sousa
Chuvas e clima ameno deve durar até a próxima semana
As chuvas que anunciam a primavera trouxeram temperaturas mais amenas. Clima volta a esquentar nesta semana - Foto: Wesley Costa

Igor Caldas

Depois de mais de 120 dias sem chuvas a precipitação anunciou a chegada da primavera com chuva em Goiânia na madrugada da última terça-feira (22). A nova estação deve amenizar o clima pelo menos até a próxima semana. A queda de temperatura trouxe alívio depois do recorde de calor no último sábado (19), quando os termômetros atingiram 38°C, considerado o dia mais quente do ano. Goiânia amanheceu com o céu repleto de nuvens e com temperatura mínima de 18ºC.

A abertura das flores anuncia a chegada da temporada das chuvas que está prevista para a segunda quinzena do mês de outubro. De acordo com previsões do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), Goiânia vai continuar com temperaturas mais baixas e chuva até a amanhã (24). Quando a frente fria vai começar a se dispersar de Goiás e as temperaturas devem começar a subir novamente.

De acordo com o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) há previsão de chuvisco também para hoje (23), com tempo fresco e temperatura mínima de 18ºC e máxima de 26ºC. Mesmo com tempo mais quente, na quinta-feira (24), ainda existe possibilidade de chuvas isoladas, mas a máxima prevista já alcança a 30ºC, enquanto as temperaturas mínimas continuam amenas, em aproximadamente 19ºC.

Ainda segundo o Inmet, a primeira semana da primavera deve terminar com bastante sol e poucas nuvens na próxima sexta-feira (25). O céu deve continuar claro no sábado (26). Na sexta-feira, o calor deve voltar com tudo e os termômetros podem retornar aos 35ºC, enquanto a máxima fica em 34ºC no sábado.

Outros municípios

Ainda segundo o Inmet, ontem (22), Anápolis também amanheceu com 18ºC e nevoeiro. No município, a chuva caiu mais cedo que na Capital, na noite de segunda-feira (21). A temperatura caiu em até 16ºC em algumas regiões da cidade. A previsão para hoje (23) e amanhã (24) é de chuvas, com temperatura entre 18ºC e 27ºC. O calor deve voltar à Anápolis também no fim da semana, com previsão de 32ºC para sexta e sábado.

Os fenômenos climáticos devem seguir o mesmo padrão na região Sudoeste do Estado. No município de Rio Verde e Jataí, haverá chuva nos dois próximos dias, mas o sol volta a aparecer já na quinta-feira (25). No sábado, os termômetros podem alcançar 34ºC. Na região Sudeste de Goiás, no município de Catalão, deve haver precipitação até quarta-feira (23), com predomínio de sol para o fim de semana e temperaturas máxima de aproximadamente 33ºC. Na região Norte, em Porangatu, a chuva acabou na ontem (22). De hoje (23) até sábado, há previsão de sol com céu encoberto e temperaturas máximas atingindo até 36ºC.

No interior do Estado, alguns municípios registraram chuva intensa, que acarretou alagamentos e precipitação de chuva de granizo. Segundo o Sistema de Meteorologia e Hidrologia de Goiás (Simehgo), os fenômenos climáticos ocorreram em Luziânia, Cidade Ocidental e Alto Paraíso de Goiás.

A massa de ar fria que lançou sua investida sobre o país no último fim de semana levou à ocorrência de chuvas em algumas regiões do estado no sábado (20). A precipitação foi registrada em Jataí, na região Sul do Estado, e Lagoa Santa, no Sudeste.

Calor

No último sábado (19), o calor bateu recorde na Capital, com os termômetros atingindo 38°C. Foi o dia mais quente de todo ano. O recorde anterior aconteceu na sexta-feira (18), quando Instituto Nacional de Meteorologia registrou 37,7°C de temperatura máxima em Goiânia.  A taxa de umidade relativa do ar atingiu 11%, alçando a cidade à capital brasileira mais seca do país, na última sexta-feira.

A última precipitação foi registrada entre os dias 26 e 27 de maio, mas foi um chuvisco com volume de apenas 0,2 milímetros. Durante todo o mês de maio choveu apenas 9,4 milímetros na Capital. A última chuva intensa em Goiânia ocorreu no dia 20 de abril, quando teve volume de 26,8 milímetros.

Centro-Oeste

A previsão para toda região Centro-Oeste do País indica irregularidade de chuvas para o próximo trimestre. A precipitação deve continuar acima da média sobre a parte central e Norte do estado do Mato Grosso, região Norte de Goiás e Centro de Mato Grosso do Sul, principalmente em novembro. Nas outras áreas dessa região do país, as chuvas devem permanecer próximas à média ou ligeiramente abaixo.

Risco de chuva ácida ameaça Aparecida de Goiânia  

Na última terça-feira (22), a Defesa Civil de Aparecida de Goiânia alertou sobre riscos e perigos das primeiras chuvas da cidade após do período de seca intensa. De acordo com a Defesa Civil do município, há risco de chuva ácida e descargas elétricas causadas pelos fenômenos climáticos.

Para emissão do alerta, o órgão considerou a previsão do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), que indica proximidade da precipitação na Região Metropolitana. Segundo o documento, as chuvas poderão trazer “águas ácidas que se precipitam em meio à ventania, descargas elétricas, raios e trovoadas”.

O relatório ainda informa que essas formações são abruptas, com ventos intensos, análogos a “pequenos tornados”. O fator ácido dessas precipitações é devido à grande quantidade de dióxido de carbono (CO2) atmosférico dissolvido na água da chuva.

O acúmulo de poluentes acontece por causa do longo período de estiagem e baixa umidade do ar. Nestas condições, os incêndios e a poluição causada por combustíveis e indústrias se intensificam, formando uma névoa. Portanto, a população deve ter atenção e cuidados especiais redobrados. 

O superintendente de Proteção e Defesa Civil de Aparecida, Juliano Cardoso, recomenda que a população evite tomar banho de chuvas nestes primeiros dias de precipitação. “O contato com a chamada chuva ácida pode ocasionar irritação na pele, principalmente em crianças, que possuem uma sensibilidade maior”, relatou. (Especial para O Hoje)

 

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