A defesa da candidata à prefeitura de Goiânia Cristina Lopes (PL), protocolou uma ação na Polícia Federal e no Ministério Público Eleitoral (MPE), pois alega que houve fraude na ata da convenção da sigla, realizada no dia16. A advogada da campanha, Nara Bueno , aponta que há prejuízos à democracia pela falta de registro do resultado da convenção. A defesa espera que o caso seja levado às cortes superiores enquanto Cristina disputa às eleições. “O PL não pode decidir, arbitrariamente, de retirar o nome de alguém que foi escolhido em conveção partidária”, disse a defesa após anunciar a ação de impugnação da coligação Goiânia para Frente e a retirada do PL da chapa.

O Hoje mostrou  que o presidente da sigla Jose da Silva Júnior, disse que o partido seguiu os prazos legais de alteração na ata da convenção. O vídeo da conversão foi utilizado por Cristina para a formalização do pedido de registro de candidatura de Cristina. O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) acatou o pedido de registro de candidatura, embora nenhuma candidatura tenha sido indeferida ou acatada até o momento. 

O presidente da sigla alega que houve um equívoco na inscrição do pedido de registro da candidatura da candidata. No site oficial do TSE, Cristina aparece sem um vice candidato e na mesma composição partidária de Maguito Vilela. “Houveram reuniões entre Maguito e Cristina, após o partido voltar atrás na decisão de apoiar o nome de Cristina. Ela queria a vice, mas o acordou não foi fechado, com isso ela registrou a candidatura, inclusive, com o nome do vice da convenção que havia desistido”, sinalizou. Maguito e Cristina dividem a mesma chapa, segundo o site do TSE.